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A cada depoimento dado à polícia, o vigilante Ricardo Francisco dos Santos, preso pela chacina de cinco pessoas da família Yonekura, no fim de semana, acrescenta novas informações sobre o crime. Ele continua afirmando que foi o comparsa Celso Alencar dos Santos – ainda foragido –, quem matou as vítimas. Nesta quinta-feira, contou em que ordem elas foram dominadas e disse que Celso usou uma enxada para agredi-las.
As declarações de Ricardo ainda não convenceram a polícia. Para os policiais, o vigilante executou, sim, Fátima Yonekura e sua cunhada Érica, dekasseguis que tinham acabado de chegar do Japão com US$ 30 mil. A polícia suspeita ainda que ele tenha agredido William, marido de Érica – o rapaz e o filho de colo do casal são os únicos sobreviventes da chacina.
Ricardo disse ter ficado andando entre a sala e a cozinha enquanto o parceiro agredia as vítimas no andar superior da casa da família, na Vila Curuçá, zona Leste. Ele afirmou que Celso levou primeiro Futaba Yonekura, mãe de William. Depois, o marido dela, Tadashi. Em seguida, Fátima.
Ficaram no térreo Érica e o bebê. Celso, então, pediu a Ricardo para pegar um fio. O vigilante arrancou o varal, usado para amarrar as vítimas, que também foram amordaçadas.
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