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Brasil reencontra Alemanha pela primeira vez após vexame dos 7 a 1

Atletas falam em escrever nova história; partida é a última antes da convocação final ao Mundial

Por Dérek Bittencourt
Do Diário do Grande ABC
27/03/2018 | 07:00
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Lucas Figueiredo/CBF/Divulgação


Jogar contra a Alemanha nunca mais vai ser igual para a Seleção Brasileira. Depois da vexatória derrota por 7 a 1 nas quartas de final da Copa do Mundo no Brasil para os bávaros, todo e qualquer reencontro, seja em simples amistoso – como é o caso de hoje, às 15h45, em Berlim –, acarreta em série de questionamentos sobre atletas e treinador, sem contar nas memórias daquele 8 de julho, no Estádio do Mineirão, em Belo Horizonte.

Mas como o que já aconteceu não pode ser alterado, Daniel Alves tem uma sugestão. “Tenho falado muitas vezes quando sou questionado sobre isso. Se não podemos mudar o passado, temos que tentar mudar o presente. Estamos aqui para fazer isso”, afirmou o lateral, que foi reserva naquele dia.

Vai ser o primeiro reencontro desde 2014. Na Rio-2016, os países protagonizaram a final olímpica – que terminou com ouro brasileiro nos pênaltis –, mas não é necessariamente a mesma coisa. Independentemente das recordações que tenham da adversária, os brasileiros têm em mente que o desafio é hoje e encarar adversário de alto nível e que vai propor grande dificuldade, na última oportunidade do técnico Tite observar o grupo antes da convocação final ao Mundial.

“Também temos boas recordações de jogos contra a Alemanha (vitória na final de 2002, na casa deles, por exemplo), mas são desafios novos e totalmente diferentes do que aconteceu. O grau de dificuldade existirá tanto para uma parte como à outra. Esperamos estar à altura dessa ocasião e botar em prática todo o trabalho requerido por parte da nossa comissão”, declarou Alves. “Um jogo grande. Vai ser importante para a gente um jogo desse, para chegar no Mundial preparado para qualquer jogo”, disse Gabriel Jesus.

A Seleção vai a campo com Fernandinho no lugar de Douglas Costa. A intenção de Tite é buscar opções ao mesmo sistema de jogo. “Jogar sem Neymar, com Fernandinho, mas no mesmo sistema, com características diferentes. É aproveitar e ter oportunidade de a equipe se consolidar e crescer”, explicou.

Já os alemães liberaram alguns dos principais atletas, casos de Ozil e Müller, além do goleiro Neuer – passou por cirurgia no pé esquerdo. (com Agências) 




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