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Parlamentares divergem sobre CPI do Caso Cressoni
Beto Silva
Do Diário do Grande ABC
26/12/2007 | 07:01
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Apesar de a união ser um dos muitos motivos de alegria apontados pelo presidente da Câmara, Paulo Bottura (PTB) – que segue para seu quarto ano consecutivo no comando dos trabalhos da Casa –, há pelo menos um ponto de discórdia entre os parlamentares da oposição e da situação: a criação de uma CPI para apurar o Caso Cressoni.

O vereador Horácio Neto (Psol) pediu a instauração de uma comissão para investigar as denúncias feitas pelo empresário Antônio José Cressoni, que não foi aceita.

A justificativa de Bottura para a recusa da abertura da CPI é taxativa. “Já existem órgãos competentes, como o Ministério Público e a Polícia Civil, apurando a situação.”

Mas para Horácio Neto, a Câmara poderia contribuir com a averiguação. “A verdade tem de vir à tona. É uma ocorrência política, com graves denúncias de corrupção. Devemos uma satisfação ao povo de São Caetano”, argumenta.

A opinião de Neto é compartilhada pelo outro oposicionista da Casa, o petista Edgar Nóbrega. “Os envolvidos devem uma resposta pública aos cidadãos sancaetanenses”, conclui.

Caso - Desde o dia 4 de agosto, o empreiteiro acusa a Prefeitura de fraudar licitações de obras no período de 1997 a 2004 (gestões do ex-prefeito Luiz Tortorello). O objetivo seria alimentar um suposto ‘'Fundo de Reserva’, formado – de acordo com Cressoni – a partir da devolução pelos empresários de até 25% do valor das obras pagos. Os recursos iriam para as mãos de integrantes do grupo que gerenciava as supostas irregularidades nas concorrências.



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