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Marco Aurélio acha que 'faltou sorte'
Por Fernao Silveira
Do Diário OnLine
12/08/2000 | 00:51
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O técnico do Palmeiras, Marco Aurélio, voltou a apelar para a tranqüilidade mineira para definir o insucesso desta sexta-feira, ao empatar em casa com o Goiás em 1x1. Otimista, o treinador preferiu ver os erros de finalizaçao pelo melhor lado possível - a força ofensiva.

"Criamos oportunidades, colocamos quatro bolas na trave. O time fez por merecer um resultado melhor, mas mostrou que o time está evoluindo", elogiou. "Com um a menos, nós quase conseguimos o resultado, sempre com um a menos - isso é importante lembrar", ressaltou. Mas o poste foi maior que a competência do ataque. "Infelizmente, as bolas pegaram na trave", lamentou.

Na hora do pênalti decisivo, por que nao manter a fórmula que já havia dado certo e deixar Arce bater - como no primeiro gol? "O Asprilla estava bem. Teve azar de a bola pegar na trave", defendeu Marco Aurélio. Ele explicou que os dois estrangeiros sao os batedores oficiais, mas deixa que eles decidam, dentro de campo, quem está mais apto para executar uma cobrança. "Os dois batem com a mesma qualidade", elogiou.

A torcida nao surpreendeu e vaiou o treinador ao final da partida. Marco Aurélio, mantendo a calma habitual, aproveitou para alfinetar. "Todo mundo é treinador fora de campo. Lá dentro nós sabíamos que o time estava certo, estava chegando."

"O nosso time estava tranqüilo, estava bem, tanto que criou 'n' números de oportunidades", calculou o técnico palmeirense.

'Nunca mais' - Reconhecidamente o melhor em campo, faltou o gol merecido para Asprilla coroar uma bela atuaçao. Nao deu, e ele lamentou depois do jogo.

"Na minha vida nunca aconteceu uma coisa dessa. Chutar quatro vezes na mesma trave nao pode se repetir, nunca mais", reclamou o colombiano.

O colega Arce, que nao desperdiçou a sua cobrança, defendeu o atacante e foi além: pediu para que Asprilla batesse. "Eu nao estava com a perna boa para bater forte do jeito que eu bato", revelou o lateral recém-chegado de uma contusao.

Mesmo depois de conhecido o resultado desastroso da cobrança de Asprilla, o paraguaio nao mostrou arrependimento: "acho que foi uma decisao certa" deixar a bola para que outro batesse.




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