As vítimas seriam traficantes de drogas na favela Coronal Leôncio e teriam sido baleadas por rivais da Favela Nova Brasília. Uma das vítimas foi identificada como Uélio Luís Gomes, 28 anos, que seria um dos líderes do tráfico de drogas na região.

Neste domingo, 13 pessoas foram mortas na favela do Quitungo, na Penha, zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo informações da Polícia Militar, as vítimas — oito homens e cinco mulheres — teriam sido mortas em uma guerra travada na favela entre traficantes de diferentes facções. A polícia já identificou os 13 mortos e ocupou o morro do Quitungo para evitar novos confrontos.

O secretário de Segurança Pública do Rio, Josias Quintal, afirmou que não existe guerra entre facções no Rio de Janeiro. Segundo ele, as quadrilhas sempre existiram e a polícia busca combatê-las.

O coronel anunciou ainda a criação de um grupo para centralizar as investigações e agilizar a captura dos traficantes "Linho", da Favela da Maré, zona Norte, e "Celsinho da Vila Vintém", zona Oeste, acusados de terem cometido a chacina neste domingo na Vila da Penha, zona Norte. O grupo será formado pelas polícias Militar e Civil e pelo Ministério Público Estadual.

Solução- O Comandante Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro, coronel Wilton Ribeiro, afirmou nesta segunda-feira que o Brasil precisa, na área do narcotráfico, “que as pessoas fumem menos, cheirem menos e se injetem menos”. A declaração foi feita durante o a 1ª Conferência Executiva de Segurança Pública para a América do Sul.