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Falta medicamento para Parkinson em Sto.André
Por Deborah Moreira
Do Diário do Grande ABC
27/08/2010 | 07:04
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O medicamento Prolopa 200/50 mg está em falta no Centro de Especialidades 1, da Avenida Ramiro Colleoni, em Santo André. Segundo a atendente da farmácia do Centro, a situação é a mesma em todas as unidades de Saúde do município.

"Desde o dia 27 de julho está em falta. Neste mês precisamos comprar na farmácia particular. Mas não temos condições de fazer isso sempre", declarou uma moradora que preferiu não se identificar.

Há cerca de seis meses, seu pai, de 72 anos, recebeu o diagnóstico de mal de Parkinson, doença neurológica que afeta os movimentos, causando tremores, lentidão, rigidez muscular, desequilíbrio e alterações na fala e na escrita.

Desde 5 de maio, alguns medicamentos que eram classificados como Alto Custo e distribuídos no Hospital Estadual Mário Covas, integram agora a lista básica e passaram ser distribuídos na rede municipal.

Além do Prolopa 200/50, cujo princípio ativo é o Levodopa, também estão sob responsabilidade dos municípios o Alendronato, Levotiroxina e Sinvastatina destinados ao tratamento de Alzheimer, osteoporose, hipotiroidismo e dislipidemia. Cerca de 1.800 pacientes são beneficiados, somente em Santo André.

Na ocasião da transferência, o Estado explicou que, após análise, verificou-se que os medicamentos não estariam mais enquadrados em sua rede de dispensação excepcional.
A mudança de local de entrega dos remédios reduziu os documentos exigidos para a retirada. Os pacientes interessados devem apresentar o cartão do SUS (Sistema Único de Saúde), comprovante de residência e receita médica com validade de até 90 dias.

O paciente pode retirar a medicação durante três meses e o laudo de solicitação é simplificado e está disponível nos próprios centros especializados. Na receita vai o carimbo com a data que o paciente retirou o remédio.

Outros centros de especialidades de Santo André estão localizados na Praça Senhor do Bonfim, no Parque das Nações, e na rua Paulo Novais, 501, na Vila Vitória.
A Prefeitura foi procurada mas não justificou ao Diário a falta da medicação.

OUTRAS CIDADES
No Grande ABC, São Caetano é a cidade que mais atende pessoas que utilizam esses medicamentos, 4.276. Em seguida vem São Bernardo com 2.291 moradores. Depois, Diadema, com 585 pessoas. Em Santo André o número de pacientes oscila, segundo o município, por isso não há como estimar o número exato de moradores.




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