Se não sofrer gol na partida de volta das quartas de final da Série A-2, contra o São Caetano, sábado, no Anacleto Campanella, o Santo André estará na semifinal, já que venceu a ida por 2 a 1, no Bruno Daniel. E a consistência defensiva é justamente o ponto forte da equipe sob o comando de Toninho Cecílio.

Desde que chegou ao Ramalhão, em março, quando substituiu Luciano Dias, o técnico optou por time mais agrupado no meio de campo. Tanto que em oito jogos à frente da equipe, o Ramalhão sofreu seis gols (média de 0,75), sendo que a defesa não foi vazada em quatro partidas, desempenho melhor que o de Bragantino e Mirassol, as melhores defesas da competição, com média de 0,8 gol sofrido por confronto.

Um dos segredos do Santo André é a compactação dos setores. Os volantes ocupam os espaços na intermediária defensiva, enquanto os atacantes de velocidade se encarregam de dar o primeiro combate nas jogadas pelas laterais. A boa fase dos zagueiros e do goleiro Zé Carlos também tem de ser destacada.

Apesar de consistente defensivamente, os jogadores esperam que o Santo André não fique retraído na segunda partida. “Temos de trabalhar, porque não conquistamos nada ainda. Nossa postura vai ser de ganhar, não dá para ficar se defendendo, segurar o 0 a 0, temos de atuar como no primeiro jogo, buscar a vitória e a classificação”, opinou o atacante Guilherme Garré. “O segundo jogo será difícil, eles têm qualidade, mas também temos e vamos para lá para confirmar a classificação. Toninho vai trabalhar durante a semana e tenho certeza de que vai montar equipe para buscar o resultado. Não adianta ficar só se defendendo, tem de atacar também”, concordou o meia Branquinho.