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Márcio França abona ficha de Kiko no PSB

Em reunião em Sto.André, presidente paulista da sigla bateu martelo por candidatura em Ribeirão

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
08/08/2015 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


Em encontro ontem em Santo André, o vice-governador de São Paulo e presidente estadual do PSB, Márcio França, abonou a ficha de filiação do ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko Teixeira, hoje no PSC, como plano de candidatura própria ao Paço de Ribeirão Pires. Após quatro horas de conversa, o social-cristão bateu o martelo ao lado de lideranças socialistas e sacramentou a decisão – embora a formalização da troca de partido ainda não tenha data acertada –, descartando a possibilidade de retorno ao PSDB.

França avaliou que Kiko é “aquisição importante” e, por isso, se organizou a visita no Grande ABC para dar aval à sua entrada. “Convidamos lideranças da região para esse momento. Isso porque o ato marca a vinda de pessoa com trajetória política e fez opção partidária, o que nos deixa contentes em recebê-lo”, frisou o comandante paulista, referindo-se às presenças do ex-prefeito de Santo André Aidan Ravin (PSB), o chefe do Executivo de Rio Grande, Gabriel Maranhão (PSDB), dirigentes socialistas e o vereador paulistano Eliseu Gabriel (PSB). Kiko cogitava até então a chance de voltar ao tucanato, mas encontrou barreira na executiva municipal, que integra o governo de Saulo Benevides (PMDB).

Kiko admitiu que não se sentiu à vontade de tratar com o PSDB por conta das condições do cenário local – houve contratempos com o presidente do tucanato ribeirão-pirense, Cezar de Carvalho. Em contrapartida, segundo o ex-prefeito de Rio Grande, ainda há compromisso com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), estendendo agora também a França. “Isso não muda. Infelizmente por razões municipais lá de Ribeirão tive certa dificuldade de candidatura pelo PSDB e o PSB, ao mesmo tempo, é partido pelo qual tenho simpatia, e a certeza que agrada também o governador.”

A articulação do PSB por planos solo se dá para evitar panorama fraco como o visto no pleito de 2012, quando a sigla não lançou sequer um nome a prefeito. O convite foi aceito por Kiko em momento que o social-cristão lidera um dos cenários eleitorais na cidade, segundo levantamento do DGABC Pesquisas, encomendado pelo Diário. Há informações de que ele tenha em sua órbita nove partidos para a disputa.

O vice-governador aproveitou a situação para pontuar que, atualmente, vê a candidatura de Aidan como a principal na região da Grande São Paulo, falando, inclusive, em empenho para trazer Alckmin para o seu palanque em detrimento do discurso do tucanato andreense de candidatura própria. “Gostaria e acho que vamos conseguir trazer o governador. Vamos fazer de tudo para estarmos juntos desde o primeiro turno. Tenho certeza que o Aidan vai ser uma vitória das mais importantes no País, porque, para nós, não representa eleição apenas local.”

Aidan alegou que enxerga respaldo por bloco antiPT para disputa da eleição e mostrar projeto de contraponto.




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