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Governo do Estado quer mais usinas
Por Wilson Marini
Da APJ
13/07/2015 | 07:00
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O governador Geraldo Alckmin anunciou na semana passada plano de construção de usinas termelétricas a gás capazes de produzir até 1.500 MW, como forma de ampliar a capacidade energética de São Paulo, segundo revela o Diário do Grande ABC, da Rede APJ (Associação Paulista de Jornais). Os centros serão instalados em áreas da Empresa Metropolitana de Águas e Energia junto à unidade de geração termelétrica Piratininga. “Nós temos as tubulações de gás natural e redes de eletricidade. Vamos poder produzir energia elétrica a partir do gás natural dentro do centro consumidor”, disse o governador. O edital, que será publicado nos próximos dias, vai criar viabilidade para que o setor privado construa e administre as usinas, seguindo regras de diversificação energética e redução na emissão de poluentes.

No Palácio
O governo do Estado anunciou a instalação de uma usina fotovoltaica (solar) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista. O projeto, estimado em R$ 1,3 milhão, resultou na instalação de 262 painéis, com capacidade de 310W (watts) cada, em uma área de 500 m². Com o projeto, estima-se uma economia de 730 MWh/ano no Palácio, o equivalente ao consumo de 243 casas de famílias com três pessoas, segundo a AES Eletropaulo. A companhia, distribuidora de energia na região metropolitana, foi parceira do governo paulista no projeto.

Destinação correta
A CNM (Confederação Nacional de Municípios) fez chamado na semana passada para alertar que os resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos não devem ser descartados em lixões, bota-foras ou a céu aberto. Isso porque existe um alto risco de contaminação. O material deve ser descartado em aterros licenciados para esse objetivo, o que demanda um treinamento específico e uso de equipamentos de proteção individual. Além disso, a chamada logística reversa, inclusive dos materiais eletrônicos, deverá ser operada pelo setor empresarial, segundo estabelece o artigo 33 da PNRS (Política Nacional de Resíduos Sólidos). O acordo setorial, porém, ainda não foi firmado.

Registro Civil nacional
O projeto de Lei 1775/2015, do Executivo federal, enviado à Câmara Federal, cria o RCN (Registro Civil Nacional). Pela proposta, informações sobre o RG, a carteira de motorista e o título de eleitor, entre outros, serão concentradas no registro único. Caberá à Justiça Eleitoral atribuir um número de RCN a cada brasileiro e fornecer o documento. A primeira emissão será gratuita. Não é a primeira tentativa. Em 1997, com a aprovação da Lei 9.454/97, foi criado o Cadastro Nacional de Registro de Identificação Civil, destinado a conter o número único de Registro de Identidade Civil, acompanhado dos dados de cada cidadão. O cadastro, porém, nunca chegou a ser efetivamente implementado.

Homenagem a Eny
Projeto de lei apresentado pelo deputado estadual Pedro Tobias (PSDB) sugere que o viaduto localizado no km 237 da rodovia João Baptista Cabral Rennó (Bauru-Ipaussu) receba o nome de “Emy Cezarino – Eny”, em homenagem a uma das cafetinas mais famosas do País que teve também uma atuação de destaque na área assistencial em Bauru. Eny empregou parte de seu dinheiro em financiamentos de creches, escolas e obras sociais mantidas por irmãs de caridade, ações que, segundo Tobias, precisam ser reconhecidas.

Gente do Bem
A Assembleia Legislativa aprovou projeto de lei, de autoria do deputado Marcos Martins (PT), que inclui o evento Gente do Bem no calendário turístico do Estado. O Gente do Bem é realizado anualmente em Osasco no primeiro domingo de julho, com o intuito de recuperar jovens em situação de risco, além de resgatar valores e princípios humanos, religiosos e sociais, e se propõe a mudar o comportamento dos participantes através da cultura, do esporte e da religião. O movimento nasceu há 16 anos na Comunidade Canção Nova. “As medidas meramente punitivas não ajudam a diminuir o vício ou a criminalidade. São os projetos sociais e educacionais, quando conduzidos com seriedade, que podem combater a violência e mudar a sociedade”, diz Martins.




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