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Feira da Fraternidade atrai 10 mil no 1º dia

No retorno após 24 anos, evento teve Maurício Manieri; hoje ocorre a edição de encerramento

Fábio Martins
Do Diário do Grande ABC
28/04/2019 | 07:00
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André Henriques/DGABC


 Em sua reestreia ontem, a Feira da Fraternidade atraiu grande público ao anotar a participação de cerca de 10 mil pessoas durante as dez horas de evento, realizado no Paço municipal. Com 50 barracas de alimentos de entidades sociais da cidade, a tradicional atividade, que ficou paralisada por 24 anos, angariou pouco mais de duas toneladas de alimentos não perecíveis, destinados ao banco de alimentos municipal.

O primeiro dia fechou com apresentação do músico Mauricio Manieri. A edição de resgate da feira encerra hoje, com o cover oficial Classical Queen, à noite, concluindo também a programação de aniversário de 466 anos de Santo André.

O clima contribuiu para a lotação do evento, mas a retomada da lembrança da feira foi destacada por munícipes como principal iniciativa para a presença em massa no primeiro dia. “Essa volta é muito positiva para a cidade. Estamos satisfeitos com a volta dessa ação. Nós vínhamos a essa festa quando meus filhos eram bebezinhos e agora eles já estão todos formados. Traz resgate de coisas boas do passado de Santo André, além da ajuda a entidades assistenciais”, pontuou Ermelina Silva de Lima, 50 anos, professora da rede estadual.

O primeiro ano da feira se deu em 1971. Foram 18 edições, sendo a última realizada em 1995 – o evento acontecia na garagem municipal de Santo André, na altura do Carrefour da Avenida dos Estados, perto da unidade da UFABC (Universidade Federal do ABC). “A paralisação não teve um motivo único, houve conglomerado de situações e foi esfriando. A ideia agora é retomar esses valores, de família, amigos, esquecidos pelo momento de intolerância. Fizemos uma readaptação, e já entrou no calendário oficial”, disse o secretário de Cidadania e Assistência Social, Marcelo Delsir.

O prefeito Paulo Serra (PSDB), que abriu o evento pela manhã e retornou à noite, reiterou compromisso do governo em “resgatar bons símbolos, tudo aquilo que o andreense tem de sentimento positivo, que tinha sido abandonado”. “A (primeira-dama) Ana Carolina (Barreto Serra) teve ideia em janeiro, ligada à área social, de retomar a feira, assim como fizemos em Paranapiacaba, com o (cine-teatro) Carlos Gomes, Sabina. Essa feira é marca importante, porque envolve sentimento de fraternidade, orgulho pela cidade. Santo André se apoderou da proposta, respondeu rápido e, a partir do sucesso desse ano, não para mais.”




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