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Projeções

Matemáticos e pais de santo mudam suas opiniões sobre futebol como o vento

Especial para o Diário
04/11/2011 | 00:00
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Matemáticos e pais de santo mudam suas opiniões sobre futebol como o vento. Já anteciparam que o São Paulo seria campeão. Tempos depois o palpite recaiu sobre o Flamengo. Corinthians, Fluminense, Vasco da Gama e Botafogo também estavam nos primeiros lugares das listas.

Essa gente chuta, como chuta um palpiteiro ou mentiroso. No começo do Brasileiro, eles diziam que Cruzeiro, Palmeiras e Atlético-MG estavam entre os favoritos. Hoje a tabela mostra que todos estão, na verdade, em delicada situação.

A disputa está equilibrada e o Corinthians, na frente, leva ligeira vantagem. Os próximos seis jogos privilegiam o Timão e colocam clássicos e adversários difíceis na vida de Vasco, Flamengo e Fluminense.

Mas isso não quer dizer nada. São tantas surpresas e oscilações que mais uma vez a competição será definida nas últimas rodadas. Muito possivelmente na última!

Não dá para dizer nada com segurança. Apenas que o América-MG já caiu. Será mesmo?

ONGs e ONGs

As mazelas do ex-ministro Orlando Silva estão sendo reveladas. Ele nega, mas o meio do esporte sempre comentou que cheirava peixe podre a distribuição de verbas para ONGs ligadas a integrantes do PCdoB e seus amigos.

Muito dinheiro público jorrou pelo ralo com esse destempero que começou em 2002. E lamentavelmente muito pouco será recuperado.

Recentemente veio à tona denúncia contra o Sindicato Nacional das Associações de Futebol Profissional, dirigido pelo ex-presidente do Palmeiras Mustafá Contursi. O Ministério do Esporte repassou verba de R$ 6,2 mi para que a entidade cadastrasse integrantes de torcidas organizadas.

O serviço não foi feito e se supôs que o dinheiro foi desviado. Mustafá prometeu devolvê-lo e saiu com a imagem arranhada.

Isso não significa que todas as ONGs, clubes e entidades esportivas são dirigidas por picaretas, servindo de fachada para desaguar dinheiro federal para políticos e apaniguados.

Bom exemplo é o Passe de Mágica, entidade liderada por Maria Paula Gonçalves da Silva, a sempre querida Magic Paula.

Cinco confederações têm recebido verbas da Petrobras, por meio da Lei de Incentivo ao Esporte: remo, taekwondo, esgrima, levantamento de peso e boxe. O programa investe em garotos que possam competir em alto nível.

Paula, depois que parou de jogar e encantar nas quadras de basquete, trabalhou no próprio Ministério do Esporte e no Centro Olímpico do Ibirapuera. Ela é uma das figuras mais sérias do esporte. Mais do que confiável!

Como Paula, outras entidades são também sérias e merecem continuar com apoio estatal. Por isso não se deve confundir alho com bugalho.

Márcio Bernardes é âncora da rede Transamérica de Rádio e professor universitário. www.marciobernardes.com.br




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