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Audi RS7 Sportback Performance: cupê (para lá de) apimentado
Por Vagner Aquino
05/05/2017 | 07:31
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Divulgação


O trânsito intenso de São Paulo raras vezes causou tanta frustração quanto na tarde de ontem. Entre a Sociedade Hípica Paulista (na Zona Sul da Capital) e a Rodovia dos Bandeirantes foram exatos 40 minutos. Tempo suficiente para fazer nossos pés coçarem de vontade em pressionar, com força, o pedal da direita do Audi RS7 Sportback Performance que guiávamos durante o test-drive promovido pela marca.

Enquanto estávamos parados na Marginal do Pinheiros, nos restava curtir o carro que, como é possível notar pelas fotos ao longo da página, é para poucos. Vários fatores evidenciam isso, desde o formato cupê da carroceria (que, acredite, não agrada alguns consumidores) até o preço de R$ 728.990. Salgado aos olhos de uns, por outro lado, há quem pague ainda mais. Sim. Além de diversas personalizações estéticas (como pintura fosca na carroceria, por exemplo), o cliente pode optar pelo pacote Design RS, que inclui itens como bancos com parte do revestimento em Alcântara e costura dos tapetes contrastante.

Ele é largo, tem portas sem colunas, entradas de ar gigantes no para-choque dianteiro, posição baixa de dirigir, volante com base achatada e um motorzão 4.0 V8 biturbo com nada menos que 605 cavalos! Para você que lembra da configuração convencional do RS7 (que deixou de ser vendida com a chegada da Performance), são 45 cv a mais, mérito da mexida que a Audi deu no motor. E quem aumentou também foi o torque. Nos modos normais continua 71,3 mkgf, porém, no modo dinâmico salta para 76,5 quilos.

Bom, passado o trânsito, hora de enfiar o pé no acelerador (até o limite máximo de 120 km/h que a estrada exige) e ver do que o RS7 Performance é capaz. De cara, giramos o botão no centro do console e selecionamos o modo Dynamic. A direção fica mais dura, a suspensão, mais firme, e o giro sobe quase 1.000 rpm instantaneamente – a 120 km/h pulou de 1.900 para 2.800 rotações. O câmbio também sofre mudanças de comportamento nesta hora em que tudo o que queremos é ouvir o delicioso ronco que sai pelos escapamentos. Aliás, nada de comprometer o isolamento acústico para os quatro ocupantes a bordo.

Assim como as acelerações (até os 100 km/h são 3,7 segundos, antes, 3,9 s), as frenagens e o desempenho em curvas levam estrelinha de bom comportamento! Mérito dos freios de cerâmica e das suspensões, que compensam as irregularidades. 




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