Setecidades Titulo Trânsito
Dersa atrasa entrega obra de
alça do Rodoanel em Mauá

Acesso à Jacu-Pêssego deveria ter sido entregue há dois
meses; um dos objetivos é facilitar o acesso ao anel viário

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC
04/11/2011 | 07:00
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A entrega das obras da segunda etapa do complexo Jacu-Pêssego, em Mauá, está atrasada em cerca de dois meses. As intervenções viárias têm o objetivo de melhorar a ligação entre a avenida e o Rodoanel, além de facilitar o acesso da população do município ao anel viário.

No início do ano, os serviços foram paralisados após a posse do governador Geraldo Alckmin (PSDB), que solicitou a revisão dos contratos firmados na gestão anterior, do também tucano José Serra. Após o impasse, a construção foi retomada em março. Na ocasião, a Dersa - estatal que executa o projeto - prometeu finalizar o complexo até setembro.

A equipe do Diário visitou as obras na manhã de ontem e constatou que ainda falta ser concluída a alça que ligará o complexo à Avenida Alberto Soares Sampaio, no bairro Capuava. Os demais trechos estão praticamente prontos, inclusive já sinalizados com placas e faixas no solo.

No momento da visita, dezenas de operários trabalhavam no canteiro. Nos outros pontos foram vistos poucos funcionários, que executavam serviços de paisagismo.

Sem o acesso, que facilita a chegada ao anel viário pela Avenida dos Estados, os caminhões que precisam acessar as estradas transitam pelo Centro de Mauá. O complexo também facilitará a chegada dos moradores da região à Zona Leste da Capital e ao aeroporto de Cumbica, em Guarulhos.

O investimento total na obra é de R$ 2,14 bilhões. A Dersa não informou o motivo do atraso nem quando pretende inaugurar o viário. A primeira fase foi entregue em outubro do ano passado.

RODOANEL

Após oito meses do início da concessão do Trecho Sul do Rodoanel à SPMar, ainda persiste o problema da má qualidade do sinal de telefonia celular na rodovia. A equipe do Diário percorreu parte do trecho e constatou que, em alguns pontos, não é possível fazer ligações. A situação é ainda pior considerando que não há telefones de emergência.

A concessionária informou que a responsabilidade dos sinais de celular é da empresa especializada na construção de torres de telefonia e das operadoras. Há 25 torres instaladas no trecho atualmente. Nos locais que apresentam queda de sinal, foram instaladas cinco torres, mas somente uma operadora colocou antenas.

Além destas, existe projeto de instalação de antena de uma operadora no km 74,5. Com a conclusão dessas ações, serão 31 torres ao longo do trecho, o que deve cobrir 100% de sinal de telefonia móvel.




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