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São Caetano empata com Criciúma e sai da Copa do Brasil

Pintado promove mudanças na estreia, time tem outra postura no 2º tempo, mas acaba eliminado

Por João Victor Romoli
Especial para o Diário
08/02/2018 | 07:00
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Celso Luiz/DGABC


O São Caetano está eliminado da Copa do Brasil. Na estreia do técnico Pintado, a equipe empatou por 1 a 1 com o Criciúma, ontem, no Anacleto Campanella – os catarinenses jogavam pelo empate. Mesmo assim, a sensação que ficou nos jogadores e torcedores é a de que o time poderia ter vencido e seguido adiante no torneio.

O jogo começou com surpresas na escalação do Azulão. Max, Lucas Pavone e Cristian foram as novidades na equipe. Uma delas, aliás, seria o personagem da primeira etapa. O experiente volante, logo aos 11 minutos errou passe e entregou a bola para Mailson abrir o placar ao Criciúma. Aos 15, Cristian, visivelmente abalado, se lesionou e deixou o gramado direto para o vestiário. Depois disso, o São Caetano só finalizou com Chiquinho, para fora.

O intervalo fez bem ao São Caetano, que voltou com outra postura. O time pressionou e empatou aos seis minutos: Rafael Costa aproveitou bate e rebate na área e balançou as redes de Luiz. Pintado colocou Marlon e Niltinho e a equipe tentou de todas as formas a classificação, mas não conseguiu.

O técnico Pintado explicou a escolha do time titular e defendeu o volante Cristian. “A ideia era colocar atletas mais frescos. Gostei muito do Max, foi seguro. Precisamos de intensidade, nossa dificuldade é no conjunto, o individual é bom. Precisamos trocar passes e ter ultrapassagem, já que não fizemos nenhuma hoje (ontem). O lance que tomamos o gol foi sucessão de erros, na verdade, não podemos colocar em cima do Cristian. É jogador de liderança, de importância para nós.”

O Azulão volta a campo sábado, novamente em casa, contra o Red Bull, pelo Paulistão.

Luiz relembra 12 anos pelo Azulão

O goleiro Luiz, atualmente no Criciúma, aproveitou a classificação de ontem para relembrar a passagem pelo São Caetano. Ele completou 35 anos enfrentando justamente o time no qual começou na carreira.

“É diferente, passa um filme na cabeça. Quando cheguei lembrei do que já fiz aqui dentro. Torcedores e funcionários me reconheceram, e no dia do meu aniversário ainda. Torço para o time se reerguer, e que volte a disputar o Brasileiro. Tenho respeito muito grande por esse clube”, disse o goleiro.

Ele atuou no Azulão de 2004 e 2014 (12 temporadas), quando foi emprestado ao clube catarinense. Ele aproveitou para negar que sua saída do clube tenha sido conturbada. “Falaram que eu saí brigado daqui, mas quando eu necessitei do clube, o presidente (Nairo Ferreira de Souza) me liberou sem problemas. Me emprestou e agora não tenho mais vínculo com o clube”, completou.  




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