Palavra do Leitor Titulo
Movimente-se contra o sedentarismo

Em 2011, a OMS (Organização Mundial da Saúde) publicou...

Por Dgabc
11/04/2012 | 00:00
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Artigo

Em 2011, a OMS (Organização Mundial da Saúde) publicou estatística alarmante, apontando o sedentarismo como o quarto principal fator de risco de morte em todo o mundo. Segundo a entidade, todos os anos, 3,2 milhões de pessoas perdem as vidas em todo o planeta por enfermidades crônicas não transmissíveis que são agravadas pela falta de atividades físicas regulares, a exemplo da hipertensão, da diabetes e das doenças cardiovasculares.

Comportamento esse prejudicial à saúde e identificado em pesquisas promovidas pela Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, em parceria com o Celafiscs (Centro de Estudos do Laboratório de Aptidão Física de São Caetano).

Levantamento promovido no ano passado em 2.500 escolas em todo o Estado, com crianças da 5ª a 9ª séries do Ensino Fundamental (ciclo 2) e do 3º ano do Ensino Médio, apontou que os alunos mais novos são, em média, 20% menos ativos do que os adolescentes. Outro estudo, divulgado neste ano, aponta que a falta de atividades físicas regulares na terceira idade afeta diretamente as reações metabólicas, neuromotoras e funcionais do idoso, sobrecarregando, sobretudo, o equilíbrio. O envelhecimento com saúde foi tema do Dia Mundial da Saúde, celebrado dia 7.

Para alertar a sociedade sobre os malefícios do sedentarismo, a Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo e o Celafiscs promovem, desde 1996, o Agita São Paulo, programa para estimular a prática de atividades físicas regulares. Em 2002, a iniciativa foi adotada pela OMS como referência em ação de promoção de Saúde, servindo de modelo para criação do Agita Mundo - dia mundial da atividade física, comemorado simultaneamente por 40 países em 6 de abril, para estimular a população a realizar 30 minutos de atividades físicas por dia (no caso das crianças, 60 minutos), cinco dias por semana. Naquele mesmo ano São Paulo passou a ser o único Estado com a data oficial no seu calendário.

Simples atitudes podem trazer para o cotidiano o prazer e os benefícios da atividade física para a saúde. Caminhar, cuidar de jardim, passear com o cachorro, lavar o carro, utilizar as escadas no lugar do elevador, pedalar, dançar, jogar futebol, entre tantos outros exercícios viáveis e práticos, possíveis de serem realizados no dia a dia. Basta fazer disso realidade necessária.

Victor Matsudo é coordenador geral do Programa Agita SP da Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.

PALAVRA DO LEITOR

Servidores

A todos os servidores públicos de Santo André, um grande abraço. Aos do plantão na área da Saúde, aos que estão descansando em seus lares com a família, mesmo com os recursos escassos. Com todo respeito que devemos a essa categoria, tão criticada pela população quanto ao seu desempenho, mas que esta mesma população não consegue enxergar que esses servidores estão no seu dia a dia; nas escolas, educando seus filhos com todo esmero que exige a função; nos postos de Saúde, cuidando de sua saúde e dos seus; tratando de sua água e desobstruindo seu esgoto; cuidando do seu complexo viário, que está se degradando por falta de recursos, que são destinados sabe-se lá para onde ou para quem; cuidando de sua segurança; ou mesmo cuidando da paisagem da nossa tão estimada cidade, que ao longo dos anos consumiu com o salário que antes nos sustentava e que agora nossa administração nos nega ao menos o índice de inflação do ano. Mas vamos sobreviver.

Jaime de Oliveira Batista, Santo André

Competitividade

O ser humano, de maneira geral, tem o péssimo hábito de culpar algo ou alguém pelos seus reveses. Ontem foram as montadoras que, sob o pretexto de proteger os empregos, forçaram o governo a sobretaxar os veículos importados. Agora é a indústria vinícola que, sobre pretexto de proteger o produto nacional, exigiu do governo o aumento dos impostos sobre os vinhos estrangeiros. Só falta um iluminado sugerir o fechamento dos portos para a proteção de nossa ‘soberania' econômica. Será que os chineses, chilenos, franceses, dentre outros, são os culpados pela nossa acomodação secular? Criar as condições necessárias para que nossas empresas possam competir em pé de igualdade com empresas estrangeiras, diminuindo a carga tributária, revendo as arcaicas leis trabalhistas e incentivando a pesquisa, nem passa perto da cabeça de nossos governantes, que preferem aumentar impostos, fazendo nosso povo pagar mais pelo que lá fora se paga menos.

Vanderlei A. Retondo, Santo André

Falta luz

Gostaria de reclamar sobre a falta de energia elétrica constante no bairro Jardim Laura, em São Bernardo.

Ranildo Gomes de Sousa, São Bernardo

Aidan Ravin

O prefeito de Santo André, Aidan Ravin, parece desconhecer o provérbio persa que diz que ‘duas coisas indicam fraqueza: calar-se quando é preciso falar, e falar quando é preciso calar-se'. No fim do ano sua assessoria distribuiu panfleto por toda Santo André, que informava que todos postos de Saúde do município haviam sido reformados e reestruturados. Os vereadores da oposição reclamaram da inverdade e este Diário constatou que apenas três deles haviam sido remodelados. Aidan calou-se e somente após três meses se retratou. Atualmente está envolvido com o escândalo do Semasa sobre suposta cobrança de propina para liberação de licenças ambientais e até hoje não deu satisfação aos seus eleitores. Doutor Aidan, calar-se significa consentir. Como deseja sua reeleição com tantas dúvidas? Ponha seus assessores para trabalhar, acabe com essas incertezas ou assuma a responsabilidade.

Valentim Reschini, Santo André

Senado

Somos informados de que a ‘comissão da casa da mãe Joana' propõe legalizar as casas de prostituição, por modificação do Código Penal, sob a alegação de que a atual lei só beneficia policiais corruptos que achacam os donos dos prostíbulos. Mas a mídia noticia com frequência que senadores, ‘clientes' do Executivo, vendem votos na troca por indicações para ministérios e outros cargos e atendimento de emendas parlamentares, como as prostitutas vendem o corpo aos seus ‘clientes'.

Mário A. Dente, Capital 




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