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Empresários não planejam passos

Ao contrário do que dizem muitos especialistas do mercado, a maioria...

Por Dgabc
11/08/2012 | 00:00
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Artigo

Ao contrário do que dizem muitos especialistas do mercado, a maioria dos empresários não planeja os próximos passos de seus investimentos. Em 12 anos de convívio com mais de 1.000 donos de negócios de médio e grande portes, percebi que grande parte deles age de acordo com as chances de lucrar que aparecem de forma repentina. Embora muitos defendam a tese de que planejar é preciso, é praticamente impossível exigir que programem seus atos de forma antecipada. Muito pouca gente faz isso!

Essa falta de programação, porém, não é necessariamente fato negativo. Ao buscar os lucros no surgimento de oportunidades, o empreendedor tende a desenvolver habilidades para enxergar o melhor momento de investir, além de melhorar sua capacidade de agir sob pressão. Um dos desafios da modalidade de terapia em grupo que desenvolvi - o Grupo Dirigido de Psicodinâmica Aplicada a Negócios, ou GD - é fazer com que o dono de negócio controle sua impulsividade ao investir. Com o conhecimento de técnicas, ele saberá a hora certa de ver o que trará lucros, e não correrá tantos riscos.

Além de não programar os próximos passos, o empreendedor tem muita dificuldade para enxergar em que fase sua empresa se encontra. Homens e mulheres de negócios erram em estratégias por não saberem diagnosticar o momento indicado de pôr em prática algumas ações. Muitos deles não conseguem entender que o que serve para o outro não serve para ele. Enquanto um deve pôr em prática métodos, o outro deve apenas focar seus esforços em vendas, por exemplo.

Esse e outros fatores me fizeram desenvolver modalidade exclusiva e inovadora no Brasil, que tem como intuito fazer com que donos de negócios entendam sua mente e, então, passem a modificar não apenas suas atitudes, mas as atividades de sua empresa. Depois de 42 edições, percebi que muitos deles aprenderam novas técnicas e não deixaram de aplicá-las, o que, quase sempre, potencializou o desempenho da equipe e, consequentemente, seus lucros.

Luiz Fernando Garcia é administrador de empresas, formando em Psicologia e criador da metodologia de psicodinâmica em negócios.

Palavra do Leitor

Bombas

Os dias 6 e 9 foram as datas que nos fizeram rememorar um dos atos mais desumanos e covardes da história da civilização. Sob as ordens de Harry S. Truman, então presidente dos Estados Unidos, em 1945, no dia 6 de agosto, a primeira bomba, denominada Little Boy, arrasou Hiroshima. No dia 9, a segunda, a Fat Man, fez o mesmo com Nagasaki. O mais antagônico foi que um dos aviões que soltaram as bombas tinha o nome da mãe do piloto, Enola Gay. Duvido que se viva a mãe do mesmo teria orgulho de um filho que, a mando de um desumano, destruiu mais de 250 mil vidas, deixando, ainda, como herança maldita, lugares que até hoje sofrem efeitos da radiação provocada por nêutrons contidos nas mesmas. E o pior é que ainda culpam, somente, satã por tantas desgraças!

Cecél Garcia

Santo André

Toffoli

Estou muito decepcionada com a cúpula do PSDB e seus aliados. Eles falaram que não vão tirar o (ministro) advogado Toffoli, porque em 2014 ele será presidente do STJ. Isto não existe, gente! Daqui dois anos muitas coisas poderão acontecer, as pessoas talvez nem estejam por aqui! Quer dizer que eles vão lamber as botas do ministro e, por consequência, de sua mulher, que sabe todos os podres do palácio? Não tiraram o Lula, para ele não virar mártir, e agora ele está aí, mandando em tudo e em todos, fazendo até chantagens. Afinal, o PSDB trabalha para o ministro ou para o povo, que vota nele, e acredita que ele vai trabalhar para o bem do País? O governador não sabe a força de São Paulo, que é o maior Estado do Brasil. O que o Toffoli está fazendo é inconstitucional e vergonhoso. Isso não pode!

Nilzete Oliveira

São Caetano

Mensalão

Tenho acompanhado o julgamento da Mensalão e confesso que existia em mim um fio de esperança. Após ouvir as defesas dos réus, este fio simplesmente arrebentou-se. Observando a paixão com que os advogados defendem seus clientes acho que deveríamos propor então um processo de canonização. Nunca vi tantos inocentes reunidos! São de uma ‘cara de pau' indescritível! Isso me impressiona e entristece. Enquanto não deixarmos nosso comodismo, o discurso fácil de que ‘eu não me meto em política', o conforto de nosso ostracismo, que assiste a tudo como se a prática da corrupção não atingisse a todos, essa bandalheira continuará. Caso não queira participar da vida política de forma mais enfática, pelo menos proteste, sendo irritantemente honesto, absurdamente íntegro, rigorosamente digno! Isso ofende de morte os defensores do jeitinho brasileiro e do botim do dinheiro público. Esse comportamento de cidadania e caráter já é excelente forma de protestar e, além disso, exerça com responsabilidade o sagrado direito ao voto. Está na urna a nossa maior arma para limpar boa parte da sujeira. Caso prefira a omissão, então, não reclame!

Malu Lopes

Santo André

Até tu, ITA?

Até tu, ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), entrará no programa de cotas? Uma das universidades de excelência brasileira, cujo vestibular só aprova alunos de QI altíssimo, vai fazer o quê para se adequar aos 50% dos novos alunos da rede pública? Ou vai precisar baixar seu nível de ensino, ou abrir 50% de cursos básicos de alfabetização. Porque, gostemos ou não, será nesse nível que os alunos entrarão nessa competição.

Beatriz Campos

Capital

Leis eleitorais

Eu, eleitor de Santo André, estou com dúvidas sobre leis eleitorais. É sabido que todo candidato ao pleito deve se ausentar de cargos de confiança que ora ocupa. Por que é que estou vendo candidatos ocupando cargos de autoridade na própria Câmara Municipal da cidade? Mudaram as leis? Elas são mais flexíveis para alguns? Ou realmente as coisas degringolaram? Andei procurando no site do TRE-SP e não tem um lugar onde eu possa me expressar!

José Ricardo Scutare

Santo André




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