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MST atribui a 'clima eleitoral' críticas a acordo
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11/11/2014 | 07:52
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A coordenação nacional do Movimento dos Sem Terra (MST) divulgou nota ontem (10) informando que o acordo firmado entre a organização e o Ministério de Comunas e Movimentos Sociais da Venezuela se destina a promover a "troca de experiências e conhecimento sobre a produção agroecológica".

A nota foi lançada cinco dias após o Ministério das Relações Exteriores ter cobrado da Venezuela explicações sobre a vinda do ministro Elias Jaua Milano ao Brasil para cumprir agenda de trabalho sem informar as autoridades. O encontro com o MST ocorreu no dia 28 e foi divulgado por meios de comunicação do governo venezuelano. Sua presença no Brasil só ganhou destaque porque uma babá contratada por ele foi detida em São Paulo por porte ilegal de arma.

A divulgação do acordo provocou críticas de parlamentares da oposição e ligados aos ruralistas, como o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO). Na nota, o MST diz ser reconhecido pelo trabalho para a produção de alimentos e atribui as críticas a "setores conservadores", que estariam aproveitando "o clima criado nas eleições presidenciais para colocar suas baterias contra a reforma agrária e os movimentos sociais".

O MST também divulgou o texto do acordo, com 8 artigos. Ontem, o líder do PSDB no Senado, Aloysio Nunes Ferreira (SP), protocolou na Comissão de Relações Exteriores requerimento para ouvir o embaixador da Venezuela no Brasil sobre a visita de Milano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.




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