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Bikes amarelas dependem de aval das sete prefeituras

Startup destaca início de diálogo para expandir serviço para a região, porém não detalha prazos

Por Bia Moço
30/09/2018 | 07:00
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Denis Maciel/DGABC


 A circulação de bicicletas ofertadas pelo aplicativo Yellow Bike entre as sete cidades depende da efetivação de acordo entre a startup com as prefeituras. Essa é a justificativa da empresa para a exclusão do Grande ABC do perímetro de uso e estacionamento das unidades, conforme mostrou reportagem do Diário ontem.

De acordo com o CEO e cofundador da Yellow Bike, Eduardo Musa, sem a regulamentação do serviço junto às prefeituras, a empresa corre o risco de ser autuada. “O diálogo (com as administrações) está em andamento. Como cada município tem uma legislação diferente, a Yellow tem uma equipe dedicada a buscar este entendimento com as prefeituras e tem interesse em atuar no Grande ABC. Contudo, no momento, não existe essa regulamentação específica”, ressaltou.

Menos de um mês depois de o Diário destacar a chegada do serviço à região, a empresa optou pela limitação do trecho de entrega das bicicletas em áreas das zonas Oeste e zona Sul da Capital. A partir de agora, usuários que abandonarem as unidades amarelas fora do trecho permitido terão de pagar multa de R$ 30. A taxa, conforme a empresa, é destinada à coordenação das equipes de rua, responsáveis pela manutenção das bikes e pela retirada e devolução delas à área de atuação.

O empresário reforça, entretanto, que já existe projeto para expandir o serviço para a região e que “será colocado em operação assim que possível”, sem detalhar prazos. “Isso (expansão para o Grande ABC) dependerá, além da evolução da conversa com as prefeituras, de aspectos operacionais – todo o planejamento, implementação, contratações e disponibilidade de bikes e patinetes. É importante notar que, para atuar em qualquer região, a Yellow precisa contar com uma operação, justamente para que seu funcionamento seja o melhor para todos”, disse Musa.

Segundo o CEO da startup, as unidades que não retornarem espontaneamente ao perímetro urbano delimitado, na Capital, serão recolhidas. “Assim que a conversa evoluir junto às prefeituras e a Yellow tiver condições de atender com excelência e responsabilidade a população do Grande ABC, as bikes poderão voltar a operar na região.”

PREFEITURAS
Questionadas, as prefeituras da região, com exceção de Santo André, disseram que ainda não foram procuradas pela Yellow Bike. O município andreense ressaltou que depende de “alguns pré-requisitos, que serão avaliados pela empresa”, sem especificar quais, para firmar a parceria.

or meio de nota, a administração municipal destacou que “tem todo interesse” na implantação do serviço em Santo André. A Prefeitura diz que entrou em contato com a Yellow no início do mês e que a empresa respondeu que “iriam pensar na implantação de operação na cidade, no entanto, que isso não seria imediato”.

São Bernardo salientou, também por meio de nota, que está interessada em obter mais informações sobre o projeto.




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