Pela primeira vez na história da Africa do Sul, foi estabelecido um registro eleitoral nacional, constituído pela Comissao eleitoral independente (CEI). Em 1994, com as primeiras eleiçoes democráticas, bastava que o eleitor apresentasse uma cédula de identidade para participar da votaçao. Nessa época, o número de eleitores foi estimado em 22,7 milhoes.
Nestas eleiçoes, será necessário, antes de votar, se inscrever no registro nacional e para isso será necessário utilizar a nova cédula de identidade que conta com um código especial de identificaçao. Segundo o CEI, 80% dos cidadaos sul-africanos em idade de votar se inscreveram nessa lista eleitoral nacional.
A estatística, porém, provoca uma série de controvérsias. O Instituto de Estudos Políticos considera que o número de eleitores potenciais foi subestimado pelo CEI e que a porcentagem de inscritos corresponde, na realidade, a 70% da populaçao em idade de votar.
O eleitor receberá, depois de ter sido identificado, na mesa eleitoral e marcado com uma tinta indelével no polegar, duas cédulas de votaçao: na primeira, figuram os nomes dos 16 partidos que representam candidatos para a eleiçao da Assembléia Nacional e na segunda os nomes dos partidos que apresentam candidatos para a Assembléia provincial.
Nessas cédulas, cada partido se identifica por seu nome, seu logotipo e uma foto do líder da lista eleitoral. O eleitor deve inscrever uma cruz ao lado do partido que tiver escolhido.
Após a contagem de votos de cada partido, 200 cadeiras da Assembléia Nacional serao distribuídos aos partidos de forma proporcional ao resultado da eleiçao.
As outras 200 cadeiras serao repartidas entre as províncias e em funçao dos votos obtidos em cada uma das províncias. Este sistema foi estabelecido em 1994.
O novo Parlamento sul-africano se reunirá em 14 de junho, na Cidade do Cabo, para eleger o novo presidente sul-africano, cuja posse oficial está marcada para 16 de junho, em Pretória.
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