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Game: Tomb Raider continua
Renata Turbiani
Do Diário do Grande ABC
25/12/2000 | 16:17
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Os fas de Lara Croft podem comemorar mais uma vez: a grande musa dos games de aventura está de volta. Após o desaparecimento da heroína, que ficou soterrada sob as ruínas do Templo de Hórus, em El Giza (Egito), na última aventura - Tomb Raider: The Last Revelation -, supondo que Lara estivesse morta, seus amigos mais próximos se reuniram na mansao Croft, em Surrey, para prestarem uma última homenagem à ousada arqueóloga.

Depois de erguerem uma estátua de Lara em frente a mansao, o mordomo Winston - mais conhecido como Jeeves -, o companheiro de aventuras da heroína Jean-Yves e o padre Dunstan começam a relembrar as histórias vividas pela personagem. A partir daí se desenrola Tomb Raider: Chronicles, lançamento da Greenleaf, produzido pela IO Interactive.

Sao nessas lembranças dos amigos de Lara que o jogador assume o papel da heroína, cumprindo as missoes de acordo com as histórias contadas (quatro diferentes no total). Na verdade, Tomb Raider: Chronicles é, nada mais nada menos, do que uma mistura de todos os episódios da série já lançados, organizada de acordo com as lembranças dos amigos da heroína.

Para quem tem paciência para jogar durante horas, enfrentar gladiadores, leoes ferozes e soldados gigantes, invadir submarinos russos, lutar contra demônios e investigar assombraçoes, a última história do jogo é um prato cheio.

Vestindo roupas ao estilo do filme Matrix, Lara Croft precisa entrar no edifício Tower Block e roubar a pedra preciosa Iris, que está em um complexo fortemente guardado por dispositivos de segurança, como feixes de laser e bombas com sensor.

Para invadir o prédio, Lara (o jogador) tem de agir com cuidado, escondendo-se nas sombras e colocando os seguranças para dormir com clorofórmio. Além disso, a personagem conta agora com novos movimentos, como andar equilibrando-se sobre cordas, caminhar com as maos em barras de aço fixadas no teto e vasculhar armários. Nos demais comandos - correr, pular, atirar, andar e nadar, entre outros - tudo continua inalterado.

As armas utilizadas pela musa também melhoraram bastante. Dessa vez, ela tem à sua disposiçao uma lançadora de ganchos e miras telescópicas ou a laser para acoplar pistolas ou rifles. Mas, mesmo com tantas inovaçoes, Lara nao dispensa suas pistolas magnum presas à cintura.

Visualmente o game é bom, com gráficos mais elaborados em relaçao às versoes anteriores, mas que ainda nao conseguem produzir texturas, efeitos de luz, fumaça e reflexo. Os efeitos sonoros também merecem destaque, principalmente o ruído emitido pelas armas de Lara.

O jogo conta ainda com outra novidade. Trata-se do Editor de Fases, que oferece ao jogador as mesmas ferramentas que a equipe da Core Design utilizou para criar todos os mapas da série Tomb Raider. Dessa forma, o usuário pode criar cenários, histórias e fases totalmente novas.

Para rodar Tomb Rider: Chronicles, que tem preço sugerido de R$ 79, é necessário uma máquina equipada com processador Pentium II 266 MHz (com aceleraçao 3D) ou Pentium II 300 MHz (sem aceleraçao), Windows 95/98/Me, 16 MB de RAM (32 MB recomendado), DirectX 7.0 (incluso), placa de vídeo de 4 MB e CR-ROM de 4x. E para rodar o Editor de Fases, que vem em um CD à parte, sao necessários 300 MB de espaço no HD, resoluçao de vídeo de 1024 por 768 (mínimo) e 16 bits de cor.




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