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Arte popular tem endereço
Por Dojival Filho
Do Diário do Grande ABC
27/10/2007 | 07:00
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Diadema ganha neste domingo o MAP (Museu de Arte Popular), o primeiro do gênero no Grande ABC.

A inauguração do local, situado no Centro Cultural Diadema (tel.: 4056-3366), ocorre às 19h, com as presenças de autoridades municipais e do representante do MinC (Ministério da Cultura), Célio Turino.

A iniciativa é resultado da parceria entre a Prefeitura e o governo federal, que promove o projeto Redes de Pontos de Cultura.

No museu, o visitante pode conhecer, gratuitamente, um acervo de 389 obras de autores renomados como o artista plástico Waldomiro de Deus e o xilogravurista Jerônimo Soares. O MAP abre para visitação de terça a sexta, das 14h às 20h, e aos sábados, das 13h às 18h.

398 obras - A inauguração do MAP (Museu de Arte Popular) representa a concretização de um ideal do coordenador técnico do espaço cultural, o escultor Ricardo Amadasi. Nascido na Argentina e radicado no País há 33 anos, ele é um apaixonado pelas manifestações artísticas do povo brasileiro.

Essa devoção fez com que Amadasi – que também é assessor de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura de Diadema – inscrevesse a cidade no projeto Redes de Pontos de Cultura, promovido pelo Governo Federal.

O convênio entre a municipalidade e o Ministério da Cultura prevê o repasse para a Prefeitura de R$ 350 mil por ano, durante um período de três anos, para a instalação de nove pontos de cultura.

Em contrapartida, o Executivo Municipal será responsável pelos equipamentos, o pessoal e a manutenção do museu.

O MAP será o primeiro ponto de cultura da cidade. Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, o segundo ponto, a Casa da Música, será inaugurado no próximo mês.

Acervo - “É um sonho que ganhou uma forma definitiva. Há 30 anos, fiquei impressionado com a cultura popular do Brasil, que considero uma das mais criativas do planeta. O museu tem importância não somente para Diadema, mas para o Grande ABC”.

O coordenador estabeleceu contatos com artistas de todo o País para reunir as 398 obras expostas no museu, entre pinturas, xilogravuras e esculturas em madeira e cerâmica.

O acervo é composto por doações e trabalhos especialmente produzidos para o MAP. “Esse acervo também será itinerante e irá percorrer centro culturais, museus e escolas do município”, destaca Amadasi.



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