Jesus Cristo morreu para vencer a morte. Sofreu para salvar a humanidade. A Páscoa, Sua triunfal ressurreição, anuncia uma vida renovada, que será eterna. Essa mensagem cristã sobre redenção é representada há séculos pelas artes plásticas. Nas igrejas católicas da região, a imagem clássica de Jesus está em belas pinturas sacras, em vitrais e estátuas que retratam a santidade constituída de sofrimento e ascensão.

A figura clássica do Filho de Deus é aquela de um homem de pele clara, barba e cabelos compridos. No momento da dor, algum sangue e chagas. Ressuscitado, uma luz intensa ao seu redor é sinal de uma vida nova que permanecerá para sempre.

A história a ser contada é a mesma, e vários símbolos se repetem nas cenas. Mas os artistas têm diferentes maneiras e estilos de retratá-los. Cada igreja apresenta trabalhos peculiares e em certos casos há riqueza de detalhes e até originalidade.

Contemporâneo – A convite do Diário, três artistas da região criaram, sob suas perspectivas, obras que retratam Cristo. O resultado foi uma pintura de caráter expressionista, uma técnica mista sobre papel e uma performance fotográfica.

Não são manifestações direcionadas pelos escritos bíblicos. São leituras contemporâneas e extremamente particulares. Uma das obras questiona o significado da cruz: santidade ou pecado? Em outro trabalho, o Jesus do século XXI tem formas femininas. No último, o próprio artista amarra-se a um cavalete para contar seu “calvário pelo mundo da arte”. Os autores são Moisés Patrício e Edson Lourenço, de Santo André, e Renato Brancatelli, de São Caetano.

Colaborou Ana Carolina Rodrigues.