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Lipstick e Cine falam com o D+
Juliana Ravelli
Do Diário do Grande ABC
07/08/2011 | 07:00
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Lipstick

Com 8 anos de estrada, as meninas da Lipstick estão seguras do que querem: viver da música e ter carreira consolidada. A missão não é fácil, ainda mais para roqueiras; exige disciplina e muito trampo. Mas nada disso é problema para as garotas que formaram banda no colégio, em Santo André. Amadureceram nesse tempo, no entanto, têm consciência de que há muito para aprender e melhorar.

As adversidades no início da carreira serviram para fortalecê-las. "Há situações engraçadas que, no começo, é um pesadelo, como tocar no escuro e sem retorno, afinar instrumento no barulho. Mas, hoje, já tiramos de letra", diz a vocalista Mel Ravasio.

Apesar de sentirem falta da baterista Tila - que deixou a Lipstick em novembro do ano passado -, as meninas aceitaram numa boa a decisão da amiga. Muita gente achou que tinha rolado alguma briga, o que não aconteceu (em seu fotolog, Tila diz o mesmo e acrescenta que tem outros planos). "Entendemos que o melhor para a banda seria que ela seguisse um outro sonho e nós continuássemos nesse", diz Mel. Agora, estão finalizando testes para escolher nova baterista, que deve ser anunciada em breve.

Outra novidade é o clipe superproduzido de Muito em Mim, melodia composta por Mel e a guitarrista Dedê Soares. Gravado em cinco dias, tem como cenário praça, casa de amigos, estúdio e um camarim da USP. O vídeo e o making of estão rolando no YouTube e no Myspace da banda (www.myspace.com/rocklipstick).

Quer conferir o som da Lipstick? O grupo faz show acústico hoje (7), às 17h, no Mezzanine (Rua das Figueiras, 1.410, tel.: 4436-8103), em Santo André. Ingresso: R$15.

 

Cine

O som mudou. Apesar de o rock não ter desaparecido completamente, a Cine mergulhou de vez no pop eletrônico para produzir o terceiro álbum, que deve chegar em setembro. No entanto, já dá para conferir na web o primeiro single Em Choque, que também está tocando nas baladas.

Desta vez, os meninos resolveram reunir equipamentos e amigos em casa para produzir as músicas. O processo levou um mês e meio. Depois, foram necessários apenas cinco dias para gravar no estúdio voz, guitarra, baixo e bateria. "A gente ouve muita música eletrônica, mas do mesmo jeito escuta metal, samba, rock alternativo. A capacidade de assimilar diferentes tipos de sons ajuda a criatividade", afirma o tecladista Dash.

Os ensaios para a nova turnê Boombox Arcade Tour estão rolando. A partir do fim deste mês, a banda vai começar a rodar pelo Brasil. Hoje (7), a Cine promete dar pequena amostra de como ela será durante apresentação que vai fazer no Rio de Janeiro.

Além de músicas e cenário novos, os meninos levarão para o palco instrumentos que não estavam presentes em shows anteriores, como a bateria eletrônica e o keytar (teclado tocado na mesma posição que a guitarra). A expectativa para saber como os fãs vão receber o trabalho é grande. "Está todo mundo feliz com o resultado. Muita gente que não gostava do nosso som está elogiando agora", diz Dash.

Apesar das mudanças, a relação da Cine com as redes sociais continua forte. Segundo Dash, no entanto, a banda se esforça para não exagerar. "A internet ajuda muito quem está começando. Mas tem de tomar cuidado para não ser excessivo, jogar um caminhão de informações ali, e a galera acabar não assimilando."




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