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Ômega, a gordura do bem
28/01/2011 | 00:00
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É cada vez maior o número de profissionais da saúde que estão indicando uma dieta com quantidades adequadas de gorduras para recuperar a forma. Mas não se trata de qualquer tipo de gordura e sim as que atendem pelo nome de ômegas, que possuem elevado potencial antiflamatório. E uma outra função tão ou mais importante, que é ajudar no controle da pressão arterial e reduzir o risco de formação de coágulos que podem causar acidentes vasculares cerebrais ou infartos. Veja os benefícios que os alimentos ricos em ômega podem trazer: Ômega 3 Colabora para a vasodilatação, promove redução do colesterol ruim (LDL) e triglicérides, mantem estáveis os níveis de pressão arterial e facilita a perda de peso, diminuindo os riscos doenças associadas à obesidade. As principais fontes estão no salmão, sardinha, atum, sementes de linhaça moídas e óleos de peixe, de soja, de canola e de linhaça. A ingestão de ômega 3 deve ser de 1g/dia, ou seja, 7g por semana. Para se ter uma ideia de quanto isso representa na dieta, basta saber que consumir uma porção de 150g a 200g de peixe, de duas a três vezes na semana, já supre a necessidade de ômega 3 do organismo. Na linhaça, a porcentagem de ômega impressiona: em uma colher (sopa) da semente moída podem ser encontrados 2,9g! Mas vale ficar atento: mesmo sendo considerada uma gordura do bem, convém não ultrapassar as doses diárias recomendadas. Ômega-6 - Diminui as taxas de colesterol total e do colesterol ruim (LDL). Porém, em excesso, colabora para a vasoconstrição - o estreitamento dos vasos. Tem efeito cicatrizante. As principais fontes estão nos óleos vegetais (girassol, milho, soja e canola) e sementes oleaginosas (castanhas, nozes, etc). Para obter todos os benefícios, é importante que os alimentos-fontes sejam consumidos em proporções adequadas. De modo geral, para cada cinco partes de ômega-6, deve-se consumir uma parte de ômega-3. É importante evitar os excessos: muito ômega-6 no organismo aumenta as chances de desenvolver processos inflamatórios e, consequentemente, problemas cardiovasculares. Ômega-9 Seu consumo colabora para a redução do colesterol total e do colesterol ruim (LDL),sem impactar o colesterol bom (HDL). Também desempenha um papel fundamental nos hormônios que regulam a produção do colesterol no organismo. As principais fontes estão nos óleos vegetais (oliva, amendoim e canola), sementes oleaginosas, (castanhas e nozes) gergelim e abacate. Segundo os especialistas, ainda não há um consenso na recomendação diária estabelecida para a ingestão de ômega-9. Por Yasmin Barcellos




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