Política Titulo Ex-candidato ao governo paulista
Ataque contra Major Costa e Silva segue sem esclarecimento

Dois meses após atentado, investigações continuam na delegacia em Ribeirão Pires

Por Daniel Tossato
Do Diário do Grande ABC
03/12/2018 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


 Quase dois meses após ataque sofrido pelo ex-candidato ao governo do Estado de São Paulo Major Costa e Silva (DC) em Ribeirão Pires, o caso segue sem elucidação. Tanto a SSP (Secretaria de Segurança Pública) quando a Polícia Civil informaram que não houve novidades no episódio, que segue sob investigação.

No dia 4 de outubro, Major Costa e Silva voltava de um evento em Mauá para sua casa e acessou a Estrada da Cooperativa, em Ribeirão. Ele estava com seu assessor Hamilton Munhoz. Os dois foram surpreendidos por disparos, às 21h.

Conforme o BO (Boletim de Ocorrência), Costa e Silva e Munhoz estavam em uma Mitsubishi Pajero, conduzida pelo assessor do candidato, quando dois indivíduos, cada um em uma moto, emparelharam com o veículo e efetuaram disparos. Os dois revidaram ao ataque e desviaram o carro para o acostamento da estrada, caindo dentro de um córrego. Segundo o registro policial, os motociclistas deixaram o local na sequência.

A SSP e a polícia informaram que o inquérito não foi encerrado e que as investigações para tentar descobrir quem foram os autores do ataque ainda continuam. “Toda e qualquer novidade que nos depararmos informaremos à Secretaria de Segurança Pública”, comentou o delegado titular do DP de Ribeirão Pires, Evandro Augusto Vieira Lima, responsável pelo caso.

Coordenador jurídico do DC, Samuel Oliveira tem acompanhado os desdobramentos desde o ataque sofrido por Costa e Silva e alegou que o partido se sente aflito com a falta de novidades. “Realmente a última informação que tenho é que as investigações continuam, mas que não há novidades”, pontuou. “Essa demora de obter informações deixa tudo mais nebuloso.”

Ainda conforme Oliveira, nem o veículo utilizado pelo ex-candidato ao governo foi retirado do pátio onde se encontra (em São Paulo), pois ainda precisa aguardar o fim das investigações.

Desde o início da apuração dos fatos, o partido se colocou à disposição da polícia para que a investigação pudesse ocorrer de forma mais rápida, segundo o coordenador jurídico. Mas, aparentemente, nem isso surtiu efeito.

“Queremos eliminar todas as opções, por isso abrimos o partido (para que pudesse atuar em conjunto com autoridades policiais). Lógico que ainda há um certo receio de que algo possa acontecer. São dois os motivos: a violência no País é muito grande e eu ainda acredito em ataque político. Com os autores do crime soltos, sempre haverá um pouco de medo”, disse Oliveira.

Costa e Silva terminou a eleição na quinta colocação, com 747 mil votos.

 




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