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Gaviões e Mocidade empolgam
Do Diário do Grande ABC
Com AE
07/03/2011 | 07:01
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Com desfiles irretocáveis, cheios de novidades, criatividade e alegorias de arrancar elogios, Gaviões da Fiel e Mocidade Alegre agitaram as arquibancadas no segundo dia de desfile das escolas de samba do Grupo Especial de São Paulo, no Sambódromo do Anhembi.

De volta à elite do Carnaval paulistano, a Nenê de Vila Matilde contou a história do sal com o enredo ‘Salis Sapientae - uma história do mundo!' E, apesar de sem irregularidades, o desfile da tradicional escola foi sem tempero. Destaque para a comissão de frente, que transformava uma das componentes em estátua.

Após o sal, foi a vez do fogo ganhar corpo na passarela do samba com a Águia de Ouro e o enredo ‘Com todo gás, a Águia de Ouro é fogo'. E assim como a Nenê, a Águia não empolgou. A principal atração da agremiação foi o enorme carro abre-alas com vulcão de 12 metros que cuspia fogo.

Terceira a desfilar, a Mocidade Alegre apresentou as credenciais de candidata ao título. Conduzida com primor pelo Mestre Sombra, a bateria da agremiação simplesmente deu um show com ‘paradonas' e coreografias ritmadas. Nem mesmo o problema com um dos carros alegóricos foi capaz de ofuscar a passagem tecnicamente perfeita do enredo ‘Carrossel das Ilusões'.

A Unidos de Vila Maria entrou com a dura missão de manter o público de pé nas arquibancadas, após a Mocidade. E conseguiu. Com um desfile correto, a agremiação foi até Manaus (AM) em busca de inspiração para contar a história do teatro municipal que completa 110 anos. O enredo ‘Teatro Amazonas, Manaus em cena' teve como destaque a modelo paraguaia Larissa Riquelme, musa da Copa do Mundo.

Renato Aragão foi o homenageado da X-9 Paulistana. Com o tema ‘Eterna criança, embaixador da esperança...Renato Aragão, Didi Trapalhão', a escola trouxe o carismático humorista cearense no quinto carro alegórico. Após o desfile, integrantes contaram que a alegoria atravessou o Anhembi com um dos pneus furado.

‘Do mar das pérolas e das areias do deserto à cidade do futuro. Dubai, o sonho do Rei Maktoum'. Com este samba-enredo, a Gaviões da Fiel colocou o sambódromo em êxtase. O abre-alas carregou o marcante gavião gigante. Dourado, ele emitia sons e movimentava patas e asas. Com Sabrina Sato, do programa Pânico na TV (Rede TV), à frente da bateria, a escola corintiana desfilou alegoria de 24 metros.

Última a entrar em ‘cena', a Império da Casa Verde surpreendeu. Com o enredo ‘Samba, sabor, cerveja', a bateria ousou com suas paradinhas e algumas alas vieram coreografadas. A escola não esqueceu de mencionar a cervejaria que patrocinou seu Carnaval: "Em cada nova esquina, um cervejão", dizia a letra do samba. Por fim, a escola homenageou a Camisa Verde Branco, que há duas décadas venceu o Carnaval paulistano.




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