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Dorival enaltece jovem zagueiro, que admite falha no jogo

Técnico elogia atuação de Gustavo Henrique, que havia reconhecido erro no gol de empate marcado pelo atacante são-paulino Alan Kardec

Márcio Donizete
Enviado a Santos
Especial para o Diário
28/03/2016 | 07:00
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Reconhecer o erro é, cada vez mais, uma atitude difícil de encontrar no futebol. Gustavo Henrique, zagueiro do Santos, ganhou crédito com o técnico Dorival Júnior ao admitir que tinha de ter marcado Alan Kardec no gol de empate do SanSão, ontem, na Vila Belmiro, pelo Paulista – o clássico terminou no placar de 1 a 1.

“Entendo e até enalteço”, disse o treinador alvinegro, que rasgou elogios à atuação do jovem beque santista. “Fez uma partida brilhante, excelente. Não teve uma falha sequer na saída de bola”, explicou o comandante do Peixe.

De fato, Dorival tem razão, afinal, Gustavo não teve tanto trabalho com a marcação são-paulina. Porém, um erro custou os três pontos ao Santos na partida. “Perdi o tempo da bola, o Kardec me antecipou e a falha foi minha”, reconheceu o zagueiro.

Sobre a atuação do time, o técnico também não demonstrou ter se decepcionado com o que viu em campo. “Vi uma equipe vibrante em campo, criando oportunidades. Era isso que nós queríamos”, destacou. “Fiquei muito satisfeito com o que vi do Santos. Procurou jogar, colocar a bola no chão. Naturalmente, encontramos dificuldades”, complementou Dorival Júnior.

O resultado deixou o clube da Baixada na segunda posição do Grupo A, com 23 pontos – perde para o São Bento no saldo de gols (10 a 8). Para o treinador do Santos, a ponta da chave será disputada até a última rodada. “Estaremos brigando até a última rodada com o São Bento pela liderança”, declarou.

Agora, o Santos pensa no duelo diante da Ferroviária, quinta-feira, mais uma vez na Vila Belmiro, com retorno dos jogadores que servem às seleções principal e olímpica, casos de Ricardo Oliveira, Gabriel, Lucas Lima, Thiago Maia e Zeca.

Bauza destaca entrega dos tricolores

No São Paulo, o clima nos vestiários era de alívio. Em um jogo que caminhava para vitória do Santos, a equipe reagiu e conseguiu o empate por 1 a 1, ontem, na Vila Belmiro, pela 12ª rodada do Paulista.

Para o técnico Edgardo Bauza, o resultado foi merecido. “Creio que o empate foi justo”, declarou. E elogiou a postura dos jogadores, que não desistiram um minuto sequer. “O jogador que não se entrega não joga no São Paulo. Hoje (ontem), como na partida anterior, a entrega foi total. Quando o jogador está cansado, ele me avisa, entra outro. Se tem uma coisa que não pode faltar, é a entrega, a atitude de cada um”, enalteceu.

O comandante também falou sobre os muitos desfalques, que atrapalharam a montagem da escalação. “Tratamos de aproveitar todos os atletas para ter a melhor equipe em campo. Tivemos muitos lesionados, outros nas seleções. Tínhamos só 17 atletas. Tratamos de ter o melhor de cada um”, disse, sobre as ausências, principalmente de Ganso e Michel Bastos.

Patón também projetou os jogos finais do Tricolor nesta primeira fase do Estadual.

“Desde que começamos, estamos sofrendo. Porque mesmo ganhando alguns jogos, o grupo é muito parelho. Temos três finais e vamos jogar com vontade”, finalizou o técnico argentino.

Torcidas vibram com derrota do Palmeiras antes do clássico

Antes de a bola rolar na Vila Belmiro para Santos e São Paulo, os poucos torcedores que chegaram cedo ao estádio aproveitaram para secar o Palmeiras, que jogava um pouco antes diante do Água Santa.

E ambas as torcidas, rivais do Alviverde, vibraram com cada gol que saía do Netuno, na goleada por 4 a 1 em Presidente Prudente – foi a primeira vitória do time de Diadema contra um clube grande em sua curta história. Junto aos gritos, também eram ouvidas provocações ao Verdão.

TORCIDA ESTRANGEIRA

O SanSão também teve presença nas arquibancadas de alguns garotos da Coreia do Sul, pertencentes a um projeto de intercâmbio das categorias de base do Peixe.




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