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Polícia vai intimar Felipe Cheidde Jr. a depor
Por Artur Rodrigues
Do Diário do Grande ABC
24/03/2006 | 08:06
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A Polícia Civil vai intimar o empresário Felipe Cheidde Júnior a prestar depoimento. Até quinta-feira, o delegado Pietrantonio Araújo esperava que o empresário se apresentasse voluntariamente no 6ºDP de São Bernardo. Ele é suspeito do assassinato de Maurício Vieira da Cruz, 19 anos, baleado na madrugada de segunda-feira, no Jardim Farina, que morreu no Hospital Anchieta na última terça-feira.

O soldado da Polícia Militar Weiden Alves, motorista do empresário, teve prisão temporária de 15 dias decretada na última segunda-feira. Foi requisitada a prisão de Cheidde Júnior, mas a Justiça negou. A Polícia Civil tem tentado contatar o empresário há quatro dias, sem sucesso. A defesa dele nega as suspeitas e afirma que Cheidde Júnior se apresentará voluntariamente.

Veículo idêntico ao de Cheidde Júnior, uma Mercedes-Benz SL 500, foi visto na cena do crime por duas testemunhas logo depois dos cinco disparos que atingiram Maurício Vieira da Cruz. A polícia ainda não tem tese sobre como ocorreu o crime ou qual seria a motivação dos assassinos. O soldado Weiden foi visto na noite do crime dirigindo o veículo de Cheidde Júnior na Vila Margarida, São Bernardo, por um tenente da PM. O oficial desconfiou quando ouviu pelo rádio a descrição de veículo similar como o dos homens que dispararam contra Maurício, na passagem da Assembléia, no Jardim Farina. Às 8h do mesmo dia, a PM buscou o soldado em casa para que ele se apresentasse no 6º DP. Foi preso e aguarda o desenrolar do caso no Presídio Romão Gomes, da Polícia Militar.

O soldado nega os indícios e aposta na possível veracidade de um tícket de estacionamento para comprovar que o veículo que dirigia estava em outro local na hora do crime.

Depois de passar por uma série de operações, a vítima, Maurício Vieira da Cruz, morreu na terça-feira, no Hospital Anchieta. No prontuário médico, a causa da morte é anemia aguda e hemorragia interna, decorrentes dos tiros que levou. Ele trabalhava como comerciante informal e não tinha passagem pela polícia.




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