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Câmara de Rio Grande da Serra 'intima' Sabesp
Cynthia Tavares
Especial para o Diário
28/01/2011 | 07:12
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Vereadores de Rio Grande da Serra estão com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) na alça de mira. A concessionária presta serviços na área de água e esgoto há mais de 30 anos na cidade, mas desde o fim do ano passado tem causado revolta entre parlamentares.

Cláudio Manoel Melo, o Claudinho da Geladeira (PT), reclama da falta de compromisso da empresa com o município que, segundo ele, não termina obras, deixando as ruas esburacadas. "É uma aberração", classificou.

O secretário de Obras, Gabriel Maranhão, admitiu que há problemas na pavimentação das vias. "Não é inverdade que isso está acontecendo. Mas já fizemos algumas reuniões e tudo começou a ser reparado", disse.

A Sabesp confirmou que se reuniu com Maranhão para acertar reposição de paralelepípedos de ruas afetadas pelo tráfego de caminhões das obras do Projeto Tietê. A empresa também culpou as fortes chuvas pelo atraso nos trabalhos/CW.

Para solucionar a questão, vereadores exigem mesa de negociação com a concessionária. "É preciso mais seriedade neste caso. Depois que aprovamos a concessão, não houve mais conversa e nem resposta", afirmou Melo. O líder do governo, Clodoaldo Oliveira do Nascimento (PSDB), também não poupou críticas. "Não pode fazer o que quer e depois ir embora. Se continuar assim, a coisa não vai ficar boa", ameaçou.

Apesar do tom agressivo, os parlamentares pouco podem fazer contra a concessionária.

Amparada pelo decreto federal 7.217 de junho de 2010, a Sabesp tem até 2014 para concluir plano de saneamento básico do município.

Após término do prazo, a empresa deve ter contrato renovado por mais 20 anos, uma vez que a cidade não dispõe de alternativa viável para coleta e tratamento de água e esgoto. "Precisamos de uma concessionária para nos assessorar", analisou Maranhão.




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