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Reali reúne base para ter presidência da Câmara

Prefeito de Diadema busca cenário favorável na gestão de Michels

Por Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
13/11/2012 | 06:59
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O prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), reuniu os 15 vereadores eleitos na coligação a favor de sua reeleição para iniciar a costura para a eleição da presidência da Câmara. Reali tenta emplacar nome do atual governo no comando do Legislativo durante a gestão de Lauro Michels (PV).

O petista quer manter capital político ativo no período em que a cidade será administrada pelo verde. Aos parlamentares da coligação Pra Diadema Ter Mais, afirmou que seria importante equilibrar forças entre o Executivo e a Casa.

Com 15 votos favoráveis, Reali conseguiria emplacar o presidente da Câmara - algo que não conquistou nos últimos dois anos de mandato, quando Laércio Soares (PCdoB) levou a melhor sobre Manoel Eduardo Marinho, o Maninho (PT).

Apesar dos esforços do prefeito, o cenário pró-PT não deve se confirmar. Michels tem garantidos seis votos e provavelmente lançará José Dourado (PSDB) para o comando da Casa. Já Vaguinho do Conselho (PSB) costura a criação de bloco independente no Legislativo e tenta atrair nove parlamentares (quatro do PR, um do PMDB, dois do PSB, um do PDT e outro do PRB).

Chefe de Gabinete da Prefeitura, Osvaldo Misso (PT) disse que o encontro de ontem à tarde no Paço serviu para Reali agradecer o empenho dos vereadores eleitos e de parlamentares governistas que não conquistaram a reeleição. Além dos 15 nomes que vão compor a próxima legislatura, a reunião contou com participação de Laércio, Marion Magali de Oliveira (PPL), Pastor Edmilson Cruz (PRB) e João Merenda (PPS).

"Pedimos apenas que o grupo mantenha defesa do governo que levaram às ruas até o fim. O Mário deixou o pessoal livre para discutir o futuro político que achar melhor. Não estamos na condição de exigir nada de ninguém", admitiu um dos homens-fortes da administração do PT.

 

José de Filippi nega ingerência no governo de pupilo

 

O deputado federal José de Filippi Júnior (PT) negou ter pedido para que o prefeito de Diadema, Mário Reali (PT), demitisse quatro de seus secretários antes da eleição.

Segundo o parlamentar - que governou Diadema em três oportunidades -, o projeto político do PT será construído de forma coletiva e o diretório petista não fará caça às bruxas, procurando culpados pela derrota para o vereador Lauro Michels (PV) na eleição de 28 de outubro.

O Diário publicou ontem reportagem contando os bastidores da derrocada do petismo na cidade depois de 12 anos. Entre os fatos reportados estava uma reunião feita no ano passado entre Filippi, Reali e dirigentes do partido.

Na ocasião, o deputado federal teria sugerido a saída dos secretários Aparecida Linhares Pimenta (Saúde), Denise Gorczeski (Comunicação), Arquimedes Andrade (Defesa Social) e Antônio Vanderly Lima (Esportes). Todos continuam no primeiro escalão do atual governo.

Apesar de negar interferência na gestão do pupilo, o próprio Reali já confirmou diversas vezes ouvir conselhos de Filippi para administrar o município.

 

 




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