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Vereadores pressionam Consórcio por espaço

Parlamentares querem aumentar o número de
vagas das Câmaras no conselho consultivo do grupo

Raphael Rocha
Do Diário do Grande ABC
13/06/2014 | 07:00
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Orlando Filho/DGABC


Está marcada para hoje, a partir das 8h30, na Câmara de São Bernardo, a escolha de quatro representantes (dois efetivos e dois suplentes) dos legislativos da região que farão parte do conselho consultivo do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC. Apesar de o espaço cedido às Câmaras ter sido delimitado na última reunião da entidade, na semana passada, vereadores irão pressionar os sete prefeitos para aumento da representatividade parlamentar no colegiado.

Já há movimentação para que ao menos um vereador de cada uma das sete cidades seja contemplado com vaga na instituição. Atualmente o conselho consultivo acolhe sete nomeados titulares e outros sete reservas – são representantes de sindicatos, centros comerciais e do setor educacional.

A pressão é intensificada justamente no período em que o Consórcio Intermunicipal tem expectativa de ter o maior orçamento de sua história de 24 anos. Ao menos R$ 32 milhões estão projetados na peça orçamentária do ano que vem, com possibilidade de turbinar a receita com verbas liberadas pelo governo federal para obras principalmente de Mobilidade Urbana. Somente à ministra do Planejamento e Orçamento, Miriam Belchior (PT), o grupo solicitou R$ 7,8 bilhões para intervenções viárias.

O desejo dos parlamentares foi levado ao prefeito de São Bernardo e presidente do Consórcio, Luiz Marinho (PT), na reunião da bancada governista são-bernardense com o Paço, na terça-feira. Em princípio, o petista optou por debater mais profundamente o tema na reunião de hoje, que acontece no plenário da Casa.

“Como cidadão, acredito que quatro vereadores (com dois titulares e dois suplentes) são de bom tamanho para representar as Câmaras. Mas entendo que o Consórcio, desde que virou entidade pública, passou a fazer contratos diretos, a lidar com muitos recursos. E a fiscalização é meio frouxa. Além das ideias, podemos contribuir com esse olhar de fiscalização ao Consórcio”, discorreu o presidente da Câmara de São Bernardo, Tião Mateus (PT), que já descartou pleitear a vaga na entidade de prefeitos.

Integrantes do colegiado entendem ser difícil expandir o número de assentos aos legislativos no conselho consultivo do órgão. Por isso, vereadores não refutam a adoção de rodízio próprio e mais curto – pela regra do Consórcio, o conselho consultivo tem mandato de dois anos.




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