Antes de as entrevistas coletivas começarem no CCT da Barra Funda, segunda à tarde, o médico e superintendente de Futebol do clube, Marco Aurélio Cunha, demonstrou bastante irritação pelas notas publicadas na edição de domingo da Folha de S.Paulo, na seção Painel, que insinuaram um clima ruim entre o dirigente o atacante Grafite, em relação à contusão que o afastará dos gramados até o ano que vem.

Segundo o que foi publicado na Folha, uma fonte interna do clube teria afirmado que o joelho direito do jogador já estaria baleado há meses, e que os médicos do clube teriam, inclusive, sugerido ao atleta que ele recorresse às famosas infiltrações para poder jogar, o que teria sido recusado por Grafite.

“Eu quero repudiar a informação do Painel da Folha”, protestou Marco Aurélio. “Seria um crime médico fazer infiltrações na fase aguda de um paciente”, contou o dirigente, que admitiu o uso desse recurso em situações menos graves como a de Grafite, citando, inclusive, que o zagueiro Lugano as recebeu na recuperação de uma contusão. Acompanhado de Cunha estava o próprio Grafite, de muletas, que fez questão de ressaltar que “tudo isso não passou de uma invenção”.

Ingressos – Até a noite desta segunda, 42.228 bilhetes já haviam sido vendidos para o jogo contra o River. Não há mais lugares para as arquibancadas azul, laranja e amarela. Os pontos de venda no Anacleto Campanella (São Caetano) e Jaçatuba (Santo André) não comercializarão entradas nesta terça, nem quarta. Ingressos, agora, só no Morumbi, Ginásio do Ibirapuera, Canindé e Pacaembu, das 11 às 17h.