Uma nova resolução do Conselho Monetário Nacional, que entrou em vigor no início desta semana, estabelece que as instituições financeiras têm de informar aos consumidores o CET (Custo Efetivo Total), que é o conjunto de taxas e encargos que incidem na obtenção de um financiamento.
A regra é considerada um avanço para os consumidores, ao trazer mais transparência e melhores condições de se comparar ofertas das diferentes instituições financeiras.
Isso porque no CET entram todas as taxas e encargos, tais como a TAC (Taxa de Abertura de Crédito), custos administrativos, seguros e impostos.
Dessa forma, a pessoa que vai comprar um carro, por exemplo, terá uma melhor referência do que a simples taxa de juros. “Há outros custos, como a TAC, que podem ser bem elevados”, afirma a economista da Pro Teste Associação Brasileira de Defesa do Consumidor, Hessia Costilla.
PESQUISAPesquisa feita pela Pro Teste, na última segunda-feira, observou que as instituições ainda não cumpriam a resolução. O Diário entrou em contato ontem com diversos bancos e alguns ainda se preparavam para atender a exigência.
A Caixa Econômica Federal disse que alguns de seus sistemas devem apresentar automaticamente o CET na próxima semana. O Bradesco, o Itaú e o Real afirmaram que já estão com seus sistemas preparados e que fazem trabalho de treinamento para que sua rede de agências informe sobre a taxa total aos clientes.
Já o Unibanco assegurou que se houve erros no início das operações, já foram corrigidos. O HSBC afirmou que cumpre integralmente a resolução. Entre os bancos consultados, o Santander não quis se pronunciar a respeito do assunto.
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