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MPEs vão ganhar apoio
Por Leone Farias
Do Diário do Grande ABC
10/03/2008 | 07:03
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Em mais um passo para a constituição de um centro de apoio técnico para micro e pequenas indústrias do setor metal-mecânico, a Agência de Desenvolvimento Econômico do Grande ABC se prepara para fazer um levantamento do perfil da atividade na região.

Para isso, acaba de lançar editais para a contratação de uma empresa de pesquisas e outra para uma consultoria.

O projeto da Agência, intitulado Meccano ABC – tem parceria com o Centro Meccano, da Itália, e também com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e o Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) –, destina-se a oferecer suporte em gestão, qualidade e tecnologia que permita às empresas modernizar processos, produtos e serviços. Também visa estimular a inserção competitiva no mercado global.

A entidade (www.agenciagabc.com.br) receberá até dia 24 propostas de empresas de pesquisa interessadas em concorrer para identificar o perfil e as necessidades de 3.000 empresas de metal-mecânica no Grande ABC e fazer um levantamento das instituições que prestam serviços tecnológicos para o segmento.

Ao mesmo tempo, foi aberta concorrência para a contratação de uma consultoria e assessoria voltada ao gerenciamente dos projetos do centro.

Segundo o secretário executivo da Agência, Fausto Cestari Filho, a intenção é concluir a seleção até abril e fazer o trabalho de levantamento do perfil do segmento em 90 dias. A partir desse diagnóstico, o objetivo é estruturar os serviços do Meccano ABC, que deve facilitar para os microempresários a realização de ensaios, certificações e desenvolvimento de produtos, por exemplo.

Orçado em US$ 1,7 milhão, o projeto pode suprir uma carência de apoio tecnológico e atender anseios dos pequenos empresários do setor na região. Para o gerente industrial Vanderlei Nicola, da pequena fabricante de itens de fixação (porcas, arruelas) Heral, de Diadema, a iniciativa poderia suprir uma necessidade específica de serviços para sua atividade. “Na região, há mais de 15 empresas de fixação, e a Itália é forte nisso (em tecnologia para esse subsetor)”, disse.



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