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CNI descarta risco de limite de capacidade produtiva
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22/02/2008 | 07:04
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As atividades de veículos automotores e máquinas e equipamentos responderam, sozinhas, por 40% do crescimento da produção industrial apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) no ano passado. Da expansão de 6%, esses dois segmentos responderam por 2,47 ponto percentual.

Apesar do forte peso dessas atividades, o economista Paulo Mol, da CNI (Confederação Nacional da Indústria) não vê risco de limite de utilização de capacidade nesses segmentos. Segundo ele, no caso de máquinas e equipamentos o nível de utilização não é muito elevado. Por outro lado, em veículos automotores o aumento do uso da capacidade foi muito forte no ano passado, mas há também investimentos já anunciados que deverão maturar antes de que seja aceso algum sinal de alerta.

Mol explica que, como a atividade industrial é mais intensa no segundo semestre, será possível atravessar os primeiros seis meses do ano sem pressão sobre a capacidade da indústria. Nos últimos seis meses do ano, quando há forte aquecimento de atividade, ele acredita que alguns investimentos já terão apresentado resultados.

A produção de veículos automotores cresceu 15,2% no ano passado, expansão bem acima da indústria em geral. O setor contribuiu, sozinho, com 1,35 ponto, ou quase 23% do crescimento total da indústria do País.

Segundo Mol, esse forte aumento não levou a uma explosão no uso da capacidade porque a indústria automobilística investiu muito na década de 1990. Além disso, havia ociosidade e por isso a produção pôde acompanhar o forte aumento da demanda no ano passado.




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