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Timão de olho em mudanças climáticas
25/07/2008 | 07:09
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As mudanças climáticas enfrentadas na turnê pelo Brasil para disputar a Série B já preocupam a comissão técnica do Corinthians. O time viajou quinta-feira diretamente de Fortaleza para Curitiba para o compromisso deste sábado diante do Paraná. Entre uma cidade e outra, saiu de uma temperatura de 30ºC para encarar a mínima de 10ºC prevista para os próximos três dias na capital paranaense.

A opção de viajar diretamente para Curitiba foi da comissão técnica. A intenção é cansar o mínimo possível o grupo com embarques, vôos e desembarques.

O choque térmico preocupa o preparador físico Flávio Trevisan. É que lesões musculares são mais comuns em casos como esse. "Você tem de tomar muito mais cuidado com a musculatura. O aquecimento tem de ser maior. Se no calor fazemos dez minutos, no frio são pelo menos mais cinco."

Quinta-feira de manhã, os jogadores que não participaram de toda a partida contra o Ceará, quarta-feira, foram trabalhar em uma academia próxima ao hotel. A intenção foi justamente aquecer a musculatura.

Aqueles que jogaram os 90 minutos em Fortaleza ganharam mais um período de recuperação, mas à tarde realizaram um forte aquecimento - a temperatura beirava os 10ºC no estádio do J. Malucelli.

"A alimentação também precisa de um cuidado especial. No frio, a tendência é comer mais. Eu trabalhei três anos no Sul (Grêmio, em Porto Alegre) e sei que os atletas aqui têm facilidade para ganhar peso. Muitas vezes de um dia para o outro o peso muda. Por isso mantemos as refeições balanceadas e a concentração é fundamental", disse Trevisan. "O rendimento do atleta no frio é maior. Essa é uma vantagem. Você cansa menos e tem recuperação mais rápida dentro da própria partida", completou.

Os atletas do elenco se dividem com suas preferências entre calor ou frio. Aqueles que nasceram no Nordeste, como o goleiro Felipe (baiano), por exemplo, não escondem que preferem atuar com 30ºC.

Já o lateral-esquerdo André Santos é paulista, mas atuou por um bom tempo em Florianópolis, que, apesar de ser uma cidade litorânea, tem inverno rigoroso. Por isso, o jogador gosta mais do clima encontrado em Curitiba.

‘Invasão' corintiana preocupa a polícia paranaense

Com o fim dos 2.000 ingressos reservados para o Corinthians na Vila Capanema, alguns alvinegros têm comprado bilhetes para ficar junto à torcida do Paraná na partida deste sábado. O fato preocupa a Polícia Militar.

"É normal, pelo tamanho da torcida (Corinthians), que eles comprem ingressos na torcida do Paraná. Mas esses torcedores têm de pensar na segurança deles, não podem se expor. O ideal é que esse torcedor não vá com a camisa do time", orienta o major Ota, responsável pelo policiamento no estádio.

A invasão não preocupa o clube paranaense. "Isso já aconteceu outras vezes em jogos do Paraná, contra times de São Paulo e do Rio de Janeiro. Mas nossa torcida é pacífica e creio que não haverá problemas. O pessoal costuma ficar na reta do relógio (setor do estádio), onde estão os menos fanáticos", disse o presidente do Paraná, Aurival Correia.

Nos últimos dois jogos do Timão fora de casa, os torcedores se infiltraram na torcida adversária, contra o Ceará e o Santo André.




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