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Embrapa cria processo que amplia vida útil de frutas
Da Agência Brasil
07/07/2008 | 07:07
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As condições adequadas de processamento e refrigeração podem elevar a vida útil de frutas como o morango na etapa de comercialização, de três dias para até oito dias. A constatação é de pesquisadores da Embrapa Agroindústria de Alimentos, entidade vinculada ao Ministério da Agricultura.

Eles desenvolveram um processo que reduz a quase zero a incidência de ‘podridões' no fruto, o que permite oferecer ao consumidor um produto que não necessita sofrer qualquer outra operação, inclusive de lavagem.

"Quer dizer, a fruta chega pronta para consumir. A pessoa, na rua mesmo, pode comprar uma porção e consumir direto na embalagem. Na essência, é um produto que requer frio e embalagem adequada. Então, há duas condições básicas para o morango: ele deve ser refrigerado e embalado. Não pode ser (vendido) a granel", explica o pesquisador Sérgio Cenci.

Ele disse que o processamento de alimentos, que torna os produtos prontos para o consumo, não é uma coisa nova em países desenvolvidos como os EUA. "Só que lá fora eles têm uma matéria-prima de boa qualidade que tanto in natura (ao natural) como processada tem uma vida útil maior do que o produto brasileiro".

Segundo Cenci, no Brasil a tecnologia apresenta mais vantagens em comparação com a realidade internacional, "pelo fato de que o nosso produto in natura tem uma vida útil muito pequena devido às condições de cultivo, à tecnologia utilizada e às condições de precariedade das estradas".

Para Censi, as novas tecnologias representam agregação de valor para os pequenos produtores ruraus. Mas advertiu que para isso eles precisam ter uma infra-estrutura mínima e recomendou que os pequenos agricultores se reúnam em cooperativas ou associações e formem parcerias com empresas para poderem investir em logística.




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