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Câmara de Rio Grande diminui ritmo depois do pleito
Cynthia Tavares
Do Diário do Grande ABC
08/11/2012 | 06:15
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A Câmara de Rio Grande da Serra tirou o pé do acelerador desde o fim da eleição municipal. Após o pleito, os parlamentares votaram apenas um veto do prefeito da cidade, Adler Kiko Teixeira (PSDB), ao projeto de lei que exigia elevador em prédios com mais de dez metros de altura.

Todavia, os bastidores do Legislativo andaram agitados desde que o presidente da Casa, Waldemar Perillo (PSDB), tentou votar a mudança no regimento interno. A principal modificação abria brecha para reeleição da mesa diretora, o que não foi aceito pelos colegas. Perillo foi acusado de gerenciar a seu favor, pois pretendia concorrer novamente ao cargo.

No dia em que o tucano tentou emplacar o projeto de resolução, Valdir Marques (PSDB) criticou o comandante, fato que ocasionou briga acalorada entre os pares durante o andamento dos trabalhos.

A sessão realizada ontem à tarde apreciou apenas os requerimentos. "A Câmara recuou. O presidente queria reeleição e não foi aceito. Depois disso o clima ficou estranho. Tudo está muito parado", admitiu o vereador Claudinho da Geladeira (PT).

O petista avaliou que, após a briga entre Marques e Perillo, a situação na bancada governista ficou complicada. "Deu uma mexida no clima. Está frio. Os tucanos não estão se bicando mais", brincou Claudinho.

O Orçamento de 2013, cujo valor é de R$60 milhões, deve ser votado na semana que vem.

Perillo foi procurado, mas não retornou aos contatos da equipe do Diário.

 

 




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