Muita gente deve explicações sobre o suposto esquema de venda de licenças ambientais no Semasa. Por exemplo, o superintendente Ângelo Pavin (PMDB) não deixou claro como o advogado Calixto Antônio Júnior entrava diariamente na autarquia e frequentava o sexto andar com intimidade - informação confirmada por funcionários do local - mesmo sem pertencer ao quadro de servidores. Mas o sumiço do diretor de Gestão Ambiental exonerado, Roberto Tokuzumi, autor da denúncia, tem intrigado tanto a oposição quanto o grupo do prefeito Aidan Ravin (PTB). Ninguém sabe a pedido de quem, mas o fato é que desde o dia 9 ele não aparece mais publicamente. Prestou depoimento à Polícia Civil. Porém, não falou ao Ministério Público nem à CPI, alegando motivos de saúde. Jogou confete no ventilador e desapareceu. Sua reaparição é aguardada em oitiva da comissão parlamentar de inquérito na quarta-feira. Principalmente agora que as informações passadas à polícia estão sendo confirmadas. Mais detalhes do caso que Tokuzumi deve dar serão fundamentais para esclarecer o funcionamento do suposto sistema de propina instalado no Semasa.

Cidadão são-caetanense

Luiz Marinho receberá o título de cidadão são-caetanense no dia 9, às 19h30. A honraria é de autoria do vereador petista Edgar Nóbrega, que pretende disputar o Paço. Nada como agradar o líder regional do partido em ano eleitoral.

Briga boa

O chefe de Gabinete de São Caetano, Antônio Cicaroni (PP), já tem campanha no Facebook para ser o indicado para a vaga de vice na chapa governista que será encabeçada pela assessora especial Regina Maura Zetone (PTB). "Regina Maura prefeita... Cicaroni vice... Eu curti!", diz um banner que está sendo espalhado na rede social. Mas a disputa interna promete ser acirrada. Iliomar Darronqui (PR) traz a experiência de diversas administrações nas costas. E o reitor da USCS, Silvio Minciotti, tem o extenso currículo e o peso do PSDB a seu favor. Cada um joga com as fichas que tem.

Pito no presidente

Incomodado com o barulho atrás do plenário, na sessão de terça-feira, o vereador de Mauá Ivanildo Gomes, o Batoré (PP), não titubeou. Colocou a cabeça pelo vão da parede e soltou: "Xiiiiiiiuuu. Ah, para ô!". Ele só não sabia que quem estava conversando no local era o presidente municipal do seu partido, Antônio Carlos de Lima. Apesar de situação delicada, o pito deu certo e o silêncio pairou.