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Marta e Modric, ‘the best’

Brasileira é a melhor do mundo pela sexta vez; croata coloca fim ao domínio de Messi e CR7

Por João Victor Romoli
Especial para o Diário
25/09/2018 | 07:00
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No dia em que a brasileira Marta se consagrou, o meia Luka Modric fez história e pôs fim à hegemonia de dez anos de Cristiano Ronaldo e Messi – que não compareceram ao evento – ao ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa. Em cerimônia realizada em Londres, na Inglaterra, o croata recebeu o prêmio The Best, que desde a escolha do brasileiro Kaká, em 2007, teve Ronaldo levando o troféu em 2008, 2013, 2014, 2016 e 2017, e o argentino conquistando em 2009, 2010, 2011, 2012 e 2015.
Além de desbancar as duas estrelas, Modric se tornou o primeiro croata a conquistar o prêmio, que é determinado por meio de votos do capitão e do técnico de cada seleção, de um jornalista de cada país e de torcedores registrados no site oficial da entidade. “Este prêmio mostra que todos nós podemos nos tornar os melhores com dedicação, trabalho e confiança. Com isso, todos os sonhos podem se tornar realidade”, disse o vice-campeão da Copa do Mundo da Rússia.
O evento de ontem ainda consagrou a brasileira Marta, que foi eleita a melhor jogadora do mundo pela sexta vez (os outros foram em 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010). A atleta de 32 anos, que atualmente está no Orlando Pride, dos Estado Unidos, é quem mais venceu o prêmio entre homens e mulheres. “Eu realmente estou sem palavras, é um momento fantástico. As pessoas falam assim: 'Você já esteve nesta posição tantas vezes, e em todas as vezes se emociona!’ Realmente. Faço isso porque representa muito para mim. Desde o primeiro momento em que eu realmente enxerguei que era a melhor coisa que eu fazia na vida, que era jogar futebol e praticar esse esporte tão fantástico”, contou.

Salah conquista Prêmio Puskás; laterais brasileiros estão entre os 11

Com surpresas e algumas contestações, o evento da Fifa ainda premiou a temporada de outros jogadores. Isso porque, além das presenças dos laterais brasileiros Daniel Alves e Marcelo entre os 11 melhores do ano, o atacante Salah venceu o Prêmio Puskás, dado ao atleta que fez o gol mais bonito da temporada.
O feito, aliás, foi bastante criticado pelo público, já que o tento de Cristiano Ronaldo, de bicicleta, contra a Juventus, era tratado como vencedor. Outra contestação foi a seleção dos 11 melhores, que não teve o próprio Salah, sendo que ele estava concorrendo entre os três principais. Com isso, o time foi formado por De Gea; Daniel Alves, Varane, Sergio Ramos e Marcelo; Kanté, Modric e Hazard; Messi, Mbappé e Cristiano Ronaldo. Didier Deschamps, da França, foi eleito o melhor treinador masculino, enquanto Reynald Pedros, do Lyon, venceu no feminino. 




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