Política Titulo Senado
Vicentinho admite sondagem, mas nega candidatura ao Senado
Humberto Domiciano
do Diário do Grande ABC
30/09/2017 | 07:00
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EBC


No quarto mandato na Câmara Federal, o deputado Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (PT), descartou a possibilidade de ser candidato ao Senado em 2018, como chegou a ser ventilado internamente nos bastidores do partido. Segundo o petista, a tendência é apoiar o pleito do vereador da Capital Eduardo Suplicy (PT) ao cargo.

“Fiquei feliz com a possível indicação ao posto (de senador). Muita gente comentou comigo sobre essa chance, dizendo que me apoiaria, como movimentos sociais, até mesmo políticos de outros partidos. Mas tenho interesse mesmo em sair para deputado federal”, destacou.

Vicentinho frisou que respeita uma provável candidatura do ex-senador Suplicy para retornar à Casa. “Ele é o candidato do partido e terá meu apoio”, resumiu o parlamentar. Suplicy foi senador por 24 anos e após ser derrotado nas urnas em 2014 em uma disputa com o ex-governador José Serra (PSDB) acabou encampando candidatura a vereador em São Paulo no ano de 2016, quando foi o mais votado, com 301,4 mil votos.

Por outro lado, Suplicy também é cotado como uma possível opção do PT para disputar o Palácio dos Bandeirantes. O presidente estadual da sigla e ex-prefeito de São Bernardo Luiz Marinho é outro nome cogitado para o mesmo cargo.

Sobre a disputa por mais um mandato parlamentar na Câmara Federal – é deputado desde 2003 –, Vicentinho não acredita que exista um congestionamento de candidaturas no Grande ABC para a empreitada de 2018. “Acredito que é natural e cada um tem seu direito de sair candidato e vejo que tem voto para todo mundo”, pontuou o petista.

Entre os possíveis candidatos a uma cadeira em Brasília pela sigla estão os vereadores Eduardo Leite, de Santo André, Marcelo Oliveira, de Mauá, Ronaldo Lacerda, de Diadema, além de o ex-prefeito diademense José de Filippi Júnior.

Vicentinho ponderou ainda que o objetivo do PT no ano que vem será o de conseguir aumentar o número de deputados federais e estaduais. “A candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será fundamental para estimular candidaturas ao Parlamento e isso define o tamanho do partido, principalmente para aprovar projetos relevantes. Os deputados neste contexto passam a ter papel fundamental. A estratégia será de fortalecer a bancada, é o nosso desafio.” 




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