As cores do Estádio Giglio Portugal Pichinin são amarela e preta, mas quem se sente em casa no tradicional Baetão é o time alvinegro de São Bernardo. Das 13 partidas que fez no local neste Paulista da Segunda Divisão, o Cachorrão conquistou nove vitórias (sendo uma delas como visitante, contra o CAD), três empates e sofreu apenas uma derrota. E, com este excelente retrospecto, o time tenta usar da força de sua casa para o primeiro jogo da final, às 15h, contra o Manthiqueira.
O gramado sintético e a dimensão reduzida são armas que o time comandado pelo técnico Ricardo Costa tenta utilizar. “Em casa é onde mostramos nossa força. Poucas equipes vieram e conseguiram imprimir ritmo de jogo melhor. Mas se fizermos placar baixo aqui, isso não quer dizer que lá fora não vamos fazer. Jogamos contra o Osasco (na casa do adversário, pela ida da semifinal)</CF> e conseguimos anotar 3 a 0. Vamos nos impor de qualquer jeito, em casa ou fora”, definiu o meia Eric Mamer.

O acesso para a Série A-3 já está consumado. Mas, nem por isso, os são-bernardenses perderam o foco. Querem mais. “Conquistamos o acesso, comemoramos, porque é um marco para o clube e para os jogadores. Mas já passou o oba-oba, a equipe está focada e desde o início o foco está em ser campeã. Está tudo certo para a gente chegar amanhã (hoje) e fazer bom jogo”, emendou o jogador alvinegro.

O discurso do atleta foi bem similar ao do treinador quanto à próxima meta do Cachorrão. “Alcançamos o primeiro objetivo, agora o foco é o título. Conversamos bastante com a rapaziada, sabem o quanto é importante um título para a carreira. O clube e a diretoria também sabem da importância de marcar nome na competição”, destacou Ricardo Costa, que terá todos os jogadores à disposição, inclusive o volante Tauã, que cumpriu suspensão.

Campeões em 2016 pela Briosa, técnico e meia vão em busca do bi

O técnico Ricardo Costa e o meia Eric Mamer reeditam no EC São Bernardo parceria que deu certo em 2016, na Portuguesa Santista, pela qual foram campeões da Segundona. Agora, buscam o bi. “O acesso fica para o clube e o título a gente leva em forma de medalha que podemos mostrar aos filhos, depois aos netos”, destacou Mamer, 22 anos.

Reconhecido pelo fair play, o Manthiqueira, adversário nesta final, merece elogios do treinador. “Vai ser grande jogo, porque nosso time também faz poucas faltas, procura jogar. Acho que serão dois jogos bonitos para coroar a final e quem errar menos sairá com o caneco”, destacou Costa.