Paranapiacaba ocupava a quarta posição na economia do Grande ABC há um século. Possuía 43 firmas. A principal era a Sociedade Cooperativa dos Planos Inclinados, que entre 6 de março e 31 de dezembro de 1910 recolheu aos cofres do então município de São Bernardo impostos sobre 30 mil quilos de carne verde importada.

Do mais, Paranapiacaba possuía comércio diversificado.

Em serviços, estavam inscritas na Prefeitura empresas como a de Estevão Ribas, com oficina de funilaria; Eugenio Camilo Dias (chalé de loteria), Paschoal Massei, Evaristo Farias e Pedro Maria, com produção e venda de carvão; Elias Soares de Souza, com venda de leite, tirado de suas cinco vacas; Amaro Pires Martins, remetente de lenha.

Possuíam oficinas de sapateiros: Thomé dos Santos, David Cucato, Vicente Guzzo, Raphael Rotondo, Luiz de Oliveira e Deodato de Souza Penna.

Os alfaiates eram Antonio Joaquim Freire, Berto Germano, Lourenço Mattei e Manoel da Costa Carvalho.

Com salões de barbeiros atuavam em Paranapiacaba Luiz Gomes, Carmine Petti e Julio Trancoso.

No comércio, o destaque para os armazéns, cada qual no seu ramo: de secos e molhados (ou miúdos), fazenda, armarinho e calçados, quitanda, ferragens, louças e tamancos, pó de café, chapéus e guarda-chuva, frutas e sapatos. Eram os casos de Nacif Miguel, Geraldino Candido Rodrigues, Antonio Zulli, José Miguel & Irmão, Barros & Duarte, José João, José Amâncio, José Phelippe, Elias Soares de Souza, João Manoel Antunes, Joaquim de A. Rodrigues, Pedro Carlos, Francisco Amatto, Antonio Thomaz, Fidelis Paraíso, Ameixeiro e Irmão e Paulo Marianoni.

Antonio Capelli mantinha comércio de frutas; Nicolau Marinho, açougue; Godofredo da Câmara Genofre, farmácia, João Dias Carrasqueira, padaria; Guido Guidotti, botequim.

No armazém de Francisco Amatto era mantida uma cancha de bocha, atividade que também pagava imposto.

CAMPO GRANDE
Na estação seguinte, estavam inscritas como remetentes de lenha as firmas de Pereira da Silva e Basílio Santoro.

HOJE
Dia da Árvore, Dia do Rádio e do Radialista, Dia do Fazendeiro, Dia Nacional de Luta dos Portadores de Deficiência, Dia Mundial da Doença de Alzheimer e Dia Internacional da Paz das Nações Unidas, Dia Mundial do Fair Play (instituído pela Fifa em 21/9/1997).

No Estado de São Paulo, o Dia de Luta dos Portadores de Deficiência foi instituído graças à propositura do deputado Osmar Ribeiro Fonseca, de São Caetano.

Sobre o Dia da Árvore, recebemos poema enviado pelo advogado Nevino Antonio Rocco, de São Bernardo

"Olha essas velhas árvores, - mais belas,
Do que as árvores mais moças, mais amigas,
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...
O homem, a fera e o inseto à sombra delas
Vivem livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas . . .
Não choremos jamais a mocidade!
Envelheçamos rindo! envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem,
Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!"

Crônica de Ribeirão Pires
Texto: Aida Arnoni Bressan
Nos idos de 1890, Ribeirão Pires possuiu uma sociedade chamada Patronato dos Italianos. Era uma entidade voltada à assistência dos imigrantes, com serviço médico e atividades recreativas e esportivas. Uma das atrações: os bailes familiares.

DIÁRIO HÁ 30 ANOS
Domingo, 21 de setembro de 1980

Manchete - Ministro descarta emergência e sugere uma lei antiterror. Délio Jardim de Mattos (Aeronáutica) comentava atentado ocorrido no Rio de Janeiro

Sindicalismo - Na campanha salarial para 1981, os metalúrgicos de São Bernardo e Diadema articulavam a retomada do sindicato, ainda sob intervenção desde a greve dos 41 dias.

Óbito - Falece o compositor brasileiro Waldir Azevedo, aos 57 anos, mestre do cavaquinho e autor de canções como Brasileirinho, Delicado e Pedacinho do Céu.

EM 21 DE SETEMBRO DE...

1933 - Arthur Lotto nasce em Santo André. Economista que cultua a Memória. Foi diretor do Diário. Repassou-nos um conjunto de imagens belíssimas, que vamos publicar.

1960- José Frederico Pinto de Souza Mello nasce em São Caetano. Memorialista. Com a mãe, Maria Tereza, cuida da memória do pai, ex-vice-prefeito Odilon de Souza Mello, e também da memória de entidades assistenciais de São Caetano.

1970 - José Nogueira dos Santos (Bahia) falece aos 39 anos, depois de permanecer mais de 50 dias internado no Hospital das Clínicas, em São Paulo, vítima de explosão na Câmara Municipal de São Bernardo. Era funcionário do Legislativo desde 1961.

1970 - Lançada a pedra fundamental do edifício Engenheiro Plínio de Queiroz, a primeira grande obra do campus do Instituto Mauá de Tecnologia, em São Caetano.

SANTOS DO DIA

Ifigênia, Mateus e Maura de Troyes. Na estampa, São Mateus, que foi o primeiro dos evangelistas. Pregou na Palestina e na Etiópia.

Crédito da estampa: acervo Vangelista Bazani (Gili) e João de Deus Martinez

Falecimento
Dona Alice desenvolveu uma receita de bolinho de bacalhau que chamava muito a atenção dos que frequentavam o bar de sua família, na Praça Adhemar de Barros, em Santo André. Uma delícia! Não foi uma receita trazida de Portugal. Foi realmente criada aqui no Brasil e até hoje há quem se lembre daquele bolinho crocante e saboroso.

O bar da família Gameiro, sobrenome do Sr. Américo, marido de dona Alice, teve três endereços em Santo André: o primeiro foi no Parque das Nações, bem em frente à igreja do Bonfim, onde funcionou de 1953 a 1960; depois foi transferido para a Avenida Santos Dumont, na chamada Vila Húngara, onde ficou de 1960 a 1975; por fim, a mudança para o terceiro endereço, ali permanecendo até 1994, quando encerrou atividades.

Dona Alice e o marido Américo Gameiro vieram para o Brasil, e diretamente para Santo André, onde tinham parentes, em 1951. O casal já trouxe os dois primeiros filhos, Hermes e Alfredo. Em Santo André nasceu a caçula, Maria Alice da Silva Gameiro. "Minha mãe era alegre, extrovertida, gostava de conversar com as pessoas. Católica, ia à Matriz de Santo André ou à igreja de Santa Cruz", conta o primeiro filho, Hermes Manoel da Silva Gameiro.

Alice da Silva partiu aos 85 anos. Está sepultada no Cemitério da Saudade, na Vila Assunção. Deixa quatro netos, Donovan, Douglas, Américo e Luiza, e o primeiro bisneto, Guilherme. AM

SANTO ANDRÉ
Angela Martinelli Manfrin, 96. Natural da Itália. Dia 19. Cemitério Jardim Santo André.
Luiz Herminio dos Santos, 77. Natural de Flores (PE). Dia 16. Cemitério Jardim Santo André.

SÃO BERNARDO
Maria Ilicia Baldini de Quadros, 93. Natural de Laranjal Paulista (SP). Dia 19. Cemitério de Sorocaba (SP).

Oscar Mariano de Oliveira, 83. Natural de São Paulo (SP). Dia 17. Cemitério dos Casa.
Maria de Lourdes Lopes Barja, 79. Natural de São Paulo (SP). Cemitério Jardim da Colina.

Urias Martins de Almeida, 75. Natural Piquerobi (SP). Dia 16. Cemitério de Paranapoema (PR).

Juraci dos Santos Gualberto, 72. Natural de Amparo da Serra (MG). Dia 16. Cemitério dos Casa.

Belarminda Maria Ferreira, 72. Natural de Barbacena (MG). Dia 16. Cemitério dos Casa.

Osmar Guaraci Negri, 64. Natural de São Paulo (SP). Dia 16. Cemitério de Vila Euclides.

SÃO CAETANO
Therezinha Fatima Lima Pavani, 73. Natural de São Caetano. Cemitério da Cerâmica.

Falecimento
ALICE DA SILVA
(Venda de São José, Distrito de Leiria, Portugal, 3-11-1924 - Santo André 21-8-2010)

Dona Alice desenvolveu uma receita de bolinho de bacalhau que chamava muito a atenção dos que frequentavam o bar de sua família, na Praça Adhemar de Barros, em Santo André. Uma delícia! Não foi uma receita trazida de Portugal. Foi realmente criada aqui no Brasil e até hoje há quem se lembre daquele bolinho crocante e saboroso.

O bar da família Gameiro, sobrenome do Sr. Américo, marido de dona Alice, teve três endereços em Santo André: o primeiro foi no Parque das Nações, bem em frente à igreja do Bonfim, onde funcionou de 1953 a 1960; depois foi transferido para a Avenida Santos Dumont, na chamada Vila Húngara, onde ficou de 1960 a 1975; por fim, a mudança para o terceiro endereço, ali permanecendo até 1994, quando encerrou atividades.

Dona Alice e o marido Américo Gameiro vieram para o Brasil, e diretamente para Santo André, onde tinham parentes, em 1951. O casal já trouxe os dois primeiros filhos, Hermes e Alfredo. Em Santo André nasceu a caçula, Maria Alice da Silva Gameiro. "Minha mãe era alegre, extrovertida, gostava de conversar com as pessoas. Católica, ia à Matriz de Santo André ou à igreja de Santa Cruz", conta o primeiro filho, Hermes Manoel da Silva Gameiro.

Alice da Silva partiu aos 85 anos. Está sepultada no Cemitério da Saudade, na Vila Assunção. Deixa quatro netos, Donovan, Douglas, Américo e Luiza, e o primeiro bisneto, Guilherme. AM

SANTO ANDRÉ
Angela Martinelli Manfrin, 96. Natural da Itália. Dia 19. Cemitério Jardim Santo André.
Luiz Herminio dos Santos, 77. Natural de Flores (PE). Dia 16. Cemitério Jardim Santo André.

SÃO BERNARDO
Maria Ilicia Baldini de Quadros, 93. Natural de Laranjal Paulista (SP). Dia 19. Cemitério de Sorocaba (SP).
Oscar Mariano de Oliveira, 83. Natural de São Paulo (SP). Dia 17. Cemitério dos Casa.
Maria de Lourdes Lopes Barja, 79. Natural de São Paulo (SP). Cemitério Jardim da Colina.
Urias Martins de Almeida, 75. Natural Piquerobi (SP). Dia 16. Cemitério de Paranapoema (PR).
Juraci dos Santos Gualberto, 72. Natural de Amparo da Serra (MG). Dia 16. Cemitério dos Casa.
Belarminda Maria Ferreira, 72. Natural de Barbacena (MG). Dia 16. Cemitério dos Casa.
Osmar Guaraci Negri, 64. Natural de São Paulo (SP). Dia 16. Cemitério de Vila Euclides.

SÃO CAETANO
Therezinha Fatima Lima Pavani, 73. Natural de São Caetano. Cemitério da Cerâmica.