A mãe do volante Rogério, Inês Fidélis Régis, 57 anos, foi seqüestrada no fim da noite de segunda-feira em Campinas, no interior de São Paulo. O atleta, que defendeu o Corinthians, o Palmeiras e joga atualmente no Sporting Lisboa de Portugal, pediu, nesta terça-feira, que a mídia se afaste do caso.

O assessor de imprensa do jogador, Acaz Fellegger, alegou que o sigilo foi um pedido da família e afirmou que ninguém vai dar entrevista ou falar sobre o assunto neste momento. 

Inês foi seqüestrada dentro de casa, no bairro São Vicente. Três homens armados invadiram o local e amordaçaram a irmã de Rogério antes de fugir com a mãe do atleta.

Este foi o quarto seqüestro de mães de jogadores de futebol em quatro meses no Estado de São Paulo. Além da mãe de Rogério, a mãe do atacante Luís Fabiano, do Porto, segue em poder dos criminosos.

As primeiras vítimas de seqüestro em São Paulo foram as mães de Robinho, do Santos, e Grafite, do São Paulo. Enquanto a segunda foi libertada pela polícia um dia após o seqüestro, a mãe de Robinho só foi solta após o pagamento do resgate.