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Em paz com vice, Saulo não descarta tirar Leo em 2016

Prefeito de Ribeirão Pires afirma que conjuntura política pode ocasionar mudança na chapa que tentará reeleição

Por Caio dos Reis
Especial para o Diário
22/03/2015 | 07:00
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Montagem/DGABC


A relação entre o prefeito de Ribeirão Pires, Saulo Benevides (PMDB), e a vice-prefeita, Leonice Moura, a Leo da Apraespi (PSC), atravessa um momento tranquilo após algumas polêmicas. Porém, o peemedebista não garantiu Leo como vice no pleito de 2016, alegando que a decisão “será tomada apenas mais para a frente, em momento mais adequado”.

No ano passado, Leo, que também exerce o cargo de secretária de Educação, convocou entrevista coletiva para falar sobre a ausência de transparência no governo e desagradou o chefe do Executivo. A exoneração da vice foi pedida por Saulo, que recuou dias depois do episódio.

Em janeiro deste ano, outro fato estremeceu a relação. Saulo tirou férias e não empossou a vice, fazendo com que a cidade ficasse fora da reunião de prefeitos do Estado para tratar a crise hídrica. Na época, Leo reclamou de não ter sido avisada com antecedência. A atitude não feriu a LOM (Lei Orgânica do Município), que autoriza a ausência de até oito dias do chefe do Executivo sem a necessidade de transferir o cargo ou ter autorização do Legislativo.

Saulo Benevides foi cauteloso sobre alteração na chapa e disse que a vice continua na direção da Pasta, mas não descartou mudanças para a eleição de 2016. “Apesar das fofocas, a Leo continua na secretaria (de Educação), tudo que foi dito sobre o caso era boato. Agora, lá na frente nós vamos discutir. Pode ser ela, mas temos de ver qual vai ser o quadro no momento”, explicou Saulo.

O peemedebista deverá ter pelo menos três concorrentes com estofo político na tentativa de se reeleger como chefe do Executivo em Ribeirão. O ex-vice-prefeito da cidade Edinaldo de Menezes, o Dedé (PPS), o ex-prefeito de Rio Grande da Serra Adler Kiko (PSC) e o ex-prefeito de Ribeirão por dois mandatos Clóvis Volpi (PTB) são os nomes que podem aparecer nas urnas. “O Dedé vem com o recall da eleição municipal. Da mesma forma o Kiko, que teve uma votação aqui razoável devido à proximidade com Rio Grande da Serra. O Clóvis (Volpi) foi prefeito e a população não vai retroagir. Se hoje a situação financeira que a cidade enfrenta é ruim, é graças à administração dele”, afirmou Saulo.

Sobre se a rejeição de 47,5% apontada pelo levantamento do DGABC Pesquisas, feito a pedido do Diário, vai influenciar no pleito de 2016, Saulo garantiu estar tranquilo. “Estaria preocupado se essa avaliação fosse no fim do meu quarto ano. Então ela veio no momento certo, já que ainda da tempo para reverter.” 




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