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Peixe tem nova decisão na Libertadores
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16/04/2008 | 07:04
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O Santos está diante de mais uma decisão na Libertadores, e se não ganhar do Cúcuta Deportivo hoje, às 21h50, na Vila Belmiro, pode se despedir da competição ainda na fase de grupos e ficar apenas treinando até a estréia no Campeonato Brasileiro, na segunda semana de maio.

 As chances da equipe, no entanto, são boas: mesmo se perder, o Santos avança se, no outro jogo do dia, pelo Grupo 6, o Chivas não derrotar o San José, em Oruro, na Bolívia. Com 11 pontos, o Cúcuta já assegurou a primeira posição. O time santista vem em segundo, com sete, seguido por Chivas, com seis, e San José, com quatro.

 Sem Denis, afastado pela diretoria por mover ação contra o clube, e Adriano, que se recupera de lesão no joelho esquerdo, Leão escalou Betão para marcar pelo lado direito da defesa. No treino de segunda-feira, ele não gostou do rendimento do equatoriano Michael Jackson Quiñonez e de Anderson Salles, improvisados na direita e, ontem, orientou outro coletivo para encaixar o zagueiro no time.

 “Quiñonez não se adaptou na função com dois zagueiros, nem ofensiva e nem defensivamente. Portanto, sua escalação seria um risco, mas ele não tem culpa. Betão conhece a posição e por ser marcador foi um pouco melhor”, disse Leão, destacando que o ex-corintiano ainda pode cobrir os zagueiros e ser útil nas cobranças de falta e escanteios, dos dois lados.

 Ao sentir que a ansiedade tomou conta do grupo após a derrota diante do Chivas, no México, Leão lembrou aos jogadores na manhã de ontem que o time vai ter mais de 90 minutos para não levar gols e marcar pelo menos um.

 “Vamos fazer a lição de casa. Nada mais do que isso. Há a necessidade de vitória, mas sem desespero e desorganização”, destacou o treinador. “A casa é nossa e, se fizermos o de costume, o problema estará resolvido”, ressaltou, referindo-se ao retrospecto do time na Vila Belmiro nesta temporada: nove vitórias, dois empates e apenas uma derrota nos 12 jogos disputados no seu estádio. Na Libertadores, bateu o Chivas por 1 a 0 e goleou o San José por 7 a 0.

 Para superar a defesa do Cúcuta, a melhor da Libertadores, com apenas dois gols sofridos em cinco jogos, Leão volta a escalar Rodrigo Tabata. Mas, ao contrário da função que exerceu na goleada contra o San José, o meia não vai apenas correr por Molina. Como Marcinho Guerreiro vai marcar individualmente e tentar anular Macnelly Torres, o cérebro do time colombiano, Tabata terá de atuar ajudando Rodrigo Souto a proteger a entrada da área. Mesmo assim, com ele no time, Molina terá a liberdade que faltou no México.

 Nos dois treinos da semana, Leão pediu para o lateral Kléber voltar a jogar como nos tempos de Vanderlei Luxemburgo, chegando à linha de fundo e cruzando a bola na cabeça de Kléber Pereira e dos jogadores que chegam de trás.

 “Neste ano, ele está fechando para o meio, o que é um desperdício para um jogador que apóia bem pelo lado”, explicou. “Não sei se vocês notaram, mas hoje (ontem) Kléber chegou mais à frente e surgiram várias jogadas pelo lado dele”, concluiu Leão.



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