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A tranquilidade de Aidan está explicada

Ex-prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PSB-2009 a 2012) teve as contas de 2010 rejeitadas pelo TCE

Por Beto Silva
17/05/2014 | 07:00
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Ex-prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PSB-2009 a 2012) teve as contas de 2010 rejeitadas pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado). Pediu revisão, e os gastos foram aprovados com ressalvas. Ao ser avaliada pela Câmara, a planilha financeira chegou à Comissão de Finanças, que deu parecer contrário, ou seja, pela rejeição das contas, o que tornaria Aidan inelegível. Falta passar pelo crivo do plenário. São 21 vereadores. O socialista precisa de um terço da Casa mais um (oito votos) para manter a aprovação do TCE e concorrer à vaga de deputado federal. Está em jogo o futuro político do ex-chefe do Executivo. Mas ele esteve tranquilo. Sequer procurou os vereadores para conversar. Isso só ocorreu na terça-feira, quando o Diário publicou reportagem sobre o parecer negativo da Comissão de Finanças. Dizem que a tranquilidade de Aidan está condicionada à relação que ele tem com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). A mãe do pré-candidato à Presidência, Ana Arraes, é ministra do TCU (Tribunal de Contas da União). Ela não avaliará os gastos de Aidan em nenhum momento, mas pode ter influência no Judiciário se o caso for parar na Justiça, como já ocorreu com Oswaldo Dias (PT-Mauá).

 

Expulso

José Carlos Gonçalves (PR), secretário de Transportes, foi na Câmara dar prensa em Luiz Paulo Salgado (PR), para demovê-lo da intenção de votar em Ricardo Yoshio (PRB) para a relatoria da CPI da Saúde. Milton Capel (PV-foto), no alto de seu nono mandato, quis entrar na sala em que o assunto estava em pauta. José Carlos pediu para ele se retirar.

 

Café com leite

O ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) esteve ontem, em Cotia, pela primeira vez em evento da pré-candidatura de Aécio Neves (PSDB) à Presidência da República. A avaliação é de que o paulista entra como favorito para ser vice na chapa do mineiro. “Faria a mistura café com leite. São Paulo e Minas Gerais juntos. Serra acrescenta votos do Sul e Sudeste, onde foi bem votado na eleição passada”, analisa o deputado estadual Orlando Morando (PSDB), um dos coordenadores da campanha de Serra em 2010 e integrante do staff de Aécio neste ano.




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