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Diadema abre licitação para construir centro de parto normal

Convênio com governo federal foi firmado em 2011, mas só agora começa a sair do papel

Camila Galvez
Do Diário do Grande ABC
10/05/2014 | 07:00
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Nario Barbosa/DGABC


Promessa feita pelo então prefeito de Diadema Mário Reali (PT), em março de 2012, e firmada com a União ainda mais cedo, em 2011, só agora começa a sair do papel. A Prefeitura abriu nesta semana licitação para contratar empresa responsável pela construção de centro de parto normal no Hospital Municipal (Avenida Piraporinha, 1.682). A implantação do centro, que integra a Rede Cegonha, tem verba de R$ 322 mil do governo federal e contrapartida municipal de R$ 130 mil. A data de início das obras não foi informada.

A administração também abriu licitação para reformar a maternidade do hospital, a fim de adequá-la e modernizá-la. A ala conta com uma sala para cesarianas, uma para partos normais, uma para curetagens uterinas e enfermaria de pré-parto com seis leitos.

O centro de parto normal de Diadema irá atender mulheres com gestações sem risco. O equipamento terá cinco quartos PPP (Pré-parto, Parto e Pós-parto) e capacidade para 90 gestantes por mês.

No Grande ABC, o número de partos normais é superior às cesáreas desde 2010 na rede pública, mas alcança média de 80% na particular.

Hospitais de Santo André, São Caetano e São Bernardo contam com centros especializados em parto normal. Um dos primeiros da região, ainda antes da adesão ao Rede Cegonha, foi inaugurado em 2008 no Hospital da Mulher, em Santo André.

Segundo a atual superintendente da unidade, Rosa Maria Pinto de Aguiar, a ideia dos centros de parto normal é humanizar e garantir o mínimo de intervenções no nascimento. “A Rede Cegonha determina acompanhante 24 horas, contato pele a pele da mãe com o bebê e acolhimento da mulher por classificação de risco, entre outras ações.”

Com essas políticas, Santo André conseguiu reduzir o índice de cesarianas de 40,1% para 38% na rede pública. A cidade também tem metas para diminuir a episiotomia (corte cirúrgico para facilitar a passagem do bebê no parto normal) e o uso da ocitocina, que acelera o trabalho de parto.

São Caetano informou que tem três salas de parto normal no Hospital Márcia Braido, que conta, inclusive, com o selo Amigo da Criança. Já Ribeirão Pires afirmou que no Complexo Hospitalar, que está sendo construído no bairro Santa Luzia, será instalada a maternidade do município, com três salas para parto natural e duas para cesárea. As demais cidades não se manifestaram. 




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