A família de Luciana, que está há quase um mês internada, não permitiu que a equipe de investigação tentasse conversar com a estudante. Ela ainda respira com a ajuda de aparelhos e se comunica com os familiares e enfermeiros por meio de movimentos feitos com os olhos e lábios. A estudante não movimenta o corpo do pescoço para baixo.
Conceição Novaes, irmã de Luciana, afirmou que não permitiu a entrada da equipe de investigação no quarto da jovem porque ela não sabe o que aconteceu. Segundo Conceição, Luciana pensa que sofreu um acidente e não lembra do tiroteio na universidade. “Ela não está em condições de responder nada”, afirmou.
Nesta terça-feira, o chefe do tráfico no Morro do Turano, Ocimar Nunes Robert, o 'Barbosinha', presta depoimento sobre a movimentação da favela. A polícia suspeita que um traficante do morro, vizinho à universidade, possa ter atirado no pátio depois que a direção da faculdade desobedeceu uma ordem de manter as portas fechadas.
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