Manuel Antônio de Pontes é pai de Cassiano e Emanuel Cerejo Lima, de 7 e 9 anos, respectivamente, que morreram no acidente, e de Romana Cerejo Lima, 5 anos, que fraturou a bacia e o fêmur direito. No acidente, além dos filhos de Pontes, mais um menino morreu e um ficou ferido.

Para Pontes, que é armador de obras, o recolhimento do entulho da obra deveria acontecer em horário de pouco movimento, como à noite ou finais de semana. O pai disse ainda que as crianças que estudavam em outra escola da região, o Centro Integrado de Educação Pública (Ciep) Yuri Gagarin, administrado pelo município, saíram mais cedo porque não havia professor.

O caminhão que recolhia entulho de uma obra na escola Dilermando Cruz, quando derrubou o muro causando o acidente, por volta das 12h.

Romana Cerejo Lima e Lucas William da Silva, 7 anos, que fraturou a perna direita ainda estão intrnadas.

Os corpos dos irmãos Cassiano e Emanuel e Lucio Flávio da Silva, de 9 anos, serão enterrados no cemitério do Caju, região portuária do Rio.